E aqui vai mais uma historinha!
Sei que vocês gostam, então lá vai!
O SUSTO DO TIO ARTUR.
Na casa dos irmãos Gui, Ale e Ju era uma festa quando as luzes se apagavam.
Isso naquele tempo em que a luz elétrica vivia cansada, dava umas piscadelas e apagava de vez.
Aí, velas eram acesas e era quando o tio Artur gostava de contar histórias “de medo”.
Ele começava e todos ficavam tão atentos que quando viam suas sombras nas paredes, começavam a enxergar fantasmas e gigantes.
De repente, tio Artur dava um grito:
– ALEXANDRE!
Os cabelos arrepiavam de susto, um se agarrava ao outro e era uma gritaria geral.
Então vinha a mãe das crianças, lá de dentro, e ralhava com seu irmão:
– Artur, por que você fica assustando essas crianças? Já falei para parar com essas bobagens!
Mas era sempre a mesma coisa, era só ter uma noite sem luz que lá estavam todos reunidos querendo ouvir mais histórias “de medo”.
Um dia, o Alexandre, que era o mais velho dos irmãos, resolveu pregar uma peça no tio Artur.
Pegou um lençol branco da sua cama e deixou escondido perto da porta, esperando que pudesse usa-lo à noite.
Não contou nada para ninguém.
E dito e feito: naquela noite as luzes se apagaram.
Acenderam as velas e ficaram todos em volta do tio, pedindo histórias.
E ele começou.
Estava inspiradíssimo naquela noite!
Ale foi saindo abaixado bem quietinho, e, no corredor colocou o lençol sobre ele.
Na hora em que o tio Artur gritou:
– ALEXANDRE!
Eis que surge pela porta aquele fantasma correndo.
Foi uma gritaria geral!
Era um correndo para um lado, outro se escondendo em baixo da mesa, quando a mãe entrou.
– Mas o que está acontecendo aqui?
E puxou o lençol de cima do Ale.
Todos olharam espantados para ele que ria a mais não poder.
E o tio Artur?
Esse saiu correndo, tremendo e nem conseguia falar direito.
E a mãe, no alto da sua sabedoria, disse:
– Bem feito! Quem assusta, sai assustado!
Imagens: 1) Pet-Pedagogia-UFBA; 2) Pinterest; 3) PNGWING
“NÃO VOS ENGANEIS: AS MÁS CONVERSAÇÕES CORROMPEM OS BONS COSTUMES.”ICoríntios, 15- 33