AGAPHANTUS

Agapanto: Flor do Amor.

O Agapanthus vem do grego, Ágape que significa amor e Panthus cujo significado é flor.

É a primeira flor, que se tem notícia, utilizada em buquês de noiva.

Morei mais de 40 anos em um apartamento em Curitiba.

Quando vim para Campo Mourão, quis muito uma casa e que tivesse um jardim. Poderia até ser bem pequeno, como realmente é, mas seria o MEU jardim!

E aí plantei flores e, colado ao muro, uma fileira de agapantos.

Nessa foto que tirei no mês de outubro, os botões estão vindo aos poucos.

Os agapantos possuem hastes bastante longas tornando-as excelentes para o uso como flor-de-corte, na confecção de arranjos florais. As folhas são longas, laminares de cor verde escura, de forma que, mesmo quando estão sem flores, sua folhagem é muito bonita, como podem observar.

“Agapanthus africanus é uma espécie de planta bulbosa da família Amaryllidaceae com distribuição natural na região do Cabo da Boa Esperança na África do Sul. A espécie é utilizada como planta ornamental encontrando-se naturalizada em diversas regiões de clima temperado quente e mediterrânico.” Wikipédia

Você poder ver desde o começo da florada e acompanhar as mudanças dela até o final e nunca vai se cansar …cada dia é uma mudança que ocorre.

Uma manhã chuvosa, fui até elas e fotografei as gotas de chuva que pareciam pequenos brilhantes, e fiquei embevecida com tanta beleza.

E como vocês sabem, no final da tarde é a hora em que fico em minha rede, olhando o céu, vendo nuvens e de repente vendo as pequenas e lindas criaturinhas de Deus!

Sim, os beija-flores são visitas constantes em meu jardim.

Como não amar?

Realmente, isso não tem preço!

“E PLANTOU O SENHOR DEUS UM JARDIM NO ÉDEN, DA BANDA DO ORIENTE, E PÔS ALI O HOMEM QUE TINHA FORMADO.” Gênesis, 2- 8

JULHO COM ELES

Julho: férias, encontros, alegria, abraços, sorrisos e dando graças a Deus que nos proporcionou momentos como esses!

E foi um mês que todos aproveitaram muito: desde viagens, fazenda, confeitarias, lanches na casa da vovó, torcida coxa animada e muito mais!

Já começamos com o aniversário de 8 anos do Cesinha: tema: Coritiba, é claro!

E nos reunimos num churrasco maravilhoso, assistindo a partida dele contra o Cuiabá onde ganhamos de 1 a 0.

E foram para a fazenda onde o tempo ajudou com muito sol e calor!

E esses primos ficaram muito amigos!

Os gostos quase os mesmos: onde aparecia uma bola era com eles e suavam, corriam e na grama da casa da vovó , à noite, jogavam de meia e ficavam mais ou menos assim…

Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs!!!

E fizemos selfie na Confeitaria e na casa da vovó!

E ainda não terminou: em Curitiba teve até patinação no gelo!

Pois é, para terminar o mês teve comemoração do Dia dos Avós no Colégio Vicentino Santa Cruz, turma do meu neto caçula Daniel e foi muito, muito bom.

É só ver as fotos!

Foi um mês realmente mágico e tenho certeza que ficará na memória deles onde matamos saudades e onde essa vovó terá bons motivos para relembrar!

“DAI GRAÇAS AO SENHOR, PORQUE ELE É BOM; SEU AMOR DURA PARA SEMPRE.”I Crônicas, 16- 34.

FELÍCIA

Ela não era minha, mas a conheci bebê.

Isso foi antes da família do meu filho e nora aumentar.

Aí ela chegou e virou rainha!

Era e sempre foi dócil, carinhosa e querida pelo casal e por mim que vinha visita-los vindo de Curitiba onde morava na ocasião.

Cada vez que chegava, trazia um mimo para ela: lacinhos, fitas e roupinhas.

O tempo passou, dois meninos vieram alegrar a família e acabei vindo com minha mudança, morar aqui em Campo Mourão.

E ela continuava a mesma doçura com todos e nem ligava quando algum dos meninos deitava sobre ela.

Acho que até gostava…

Eu a chamava de FÊ.

E quando chegava a casa deles, ela vinha feliz, pulando em mim, como a dizer: estava com saudades.

Linda menina, Fê!

Quando eu era menina e até antes de me casar, tive um cãozinho de nome Pancho.

Ele era tudo para mim naquela época e, depois dele, nunca mais quis ter outro cão. Nenhum poderia substituí-lo.

Mas mesmo não sendo minha, me apeguei a Fê.

O tempo passou depressa e ela ficou cega.

Que pena vê-la batendo nos móveis, querendo encontrar as pessoas e coisas e não conseguindo.

Nunca chorou, latiu ou gemeu.

Foi se acostumando com os caminhos até sua casinha, até a churrasqueira e até onde nos encontrávamos para receber um carinho.

E assim foi, até o fim, deixando em nós uma saudade tristonha e a lembrança de quando enchia nossos dias de alegria.

Obrigada, querida Fê.

“O JUSTO OLHA PELA VIDA DOS SEUS ANIMAIS, MAS AS MISERICÓRDIAS DOS ÍMPIOS SÃO CRUÉIS.” Provérbios, 12- 10

LANÇAMENTO DO LIVRO: AMANHÃ!!!

LIVE DO DIA 10 DE AGOSTO

Amanhã é o grande dia: o lançamento do meu livro ACALANTO pela internet!

Meu primeiro livro de poesias foi em 2005, no espaço da LIVRARIA CURITIBA do Shopping Barigui em Curitiba.

Foi um dia festivo onde servi vinho branco e trufas aos presentes.

Muitas pessoas, mas cito uma em especial, a do escritor Túlio Vargas na época presidente da Academia de Letras do Paraná.

(Com Túlio Vargas e com Domingos Pelegrini)

O segundo livro, CRÔNICAS AO MEIO DIA, foi feito através da AGBOOK e está a disposição no site deles.

No terceiro teve uma festa linda: lançamento do livro infanto juvenil O NASQUIMI DOURADO E OUTRAS HISTÓRIAS nas dependências da Biblioteca Municipal de Campo Mourão.

Presenças importantes de amigos, confrades e confreiras (na época ainda não tinha sido eleita para a Academia), prefeito, tricocheiras e alunos de escolas locais. Servi um coquetel enquanto autografava o livro.

Bem, dessa vez vai ser completamente diferente!

O novo livro ACALANTO, trazendo crônicas, haicais e poemas, será todo online, mas nem por isso menos interessante.

A programação já está pronta e posso dizer que todos vão se emocionar comigo nesse dia!

Vou contar com a participação especial da atual presidente da Academia Mourãoense de Letras DALVA HELENA DE MEDEIROS e do presidente anterior FÁBIO ALEXANDRO SEXUGI.

E mais: meus 3 filhos, nora e 4 netos farão a leitura de versos durante o programa.

Que alegria!!!

Por isso tudo, convido a todos para ficarem ligados no dia, horário e link da programação.

DIA 10, TERÇA FEIRA, ÀS 19:00 HORAS, NA PÁGINA DA ACADEMIA MOURÃOENSE DE LETRAS NO FACEBOOK.

Para adquirir o livro, é só entrar no link abaixo, da LIVRARIA AMO LIVROS!

https://www.livrariaamolivros.com.br/loja/search/?nome=acalanto

Espero vocês AMANHÃ!!!!!!!

“PERTO ESTÁ O SENHOR DE TODOS OS QUE O INVOCAM, DE TODOS OS QUE O INVOCAM EM VERDADE. ELE CUMPRIRÁ O DESEJO DOS QUE O TEMEM; OUVIRÁ O SEU CLAMOR E OS SALVARÁ.” Salmos, 145- 18 e 19.

ROCAMBOLE DE PATINHO MM- VÍDEO 02

Hoje vou colocar abaixo, o 2º vídeo que fiz da série “NA COZINHA COM MARIA”.

Como ele foi postado em redes sociais e encaminhado para muitos amigos através do whatsapp, os comentários foram muitos!

Diversos parabéns, palmas, desejo de felicidades, sucesso, que de tão feliz,  acabei escolhendo alguns para compartilhar aqui com vocês.

Obrigada a todos e espero que me acompanhem durante esse delicioso percurso.

MARIONI TOMAZI- parabéns, Sílvia! Você é muito criativa e tenho certeza que esse projeto vai ser muito abençoado. Principalmente por ser receitas simples, que todos precisam. (Curitiba-PR)

LUCIANE PRENDIN- amiga linda. Sempre inovando! Sucesso nesse novo projeto. Acompanhando daqui. (Curitiba-PR)

CIDA FREITAS- que delícia! A simpatia da Sílvia aliada ao seu dom só pode resultar em sucesso! Campo Mourão-PR)

VANESSA VALENTE- cadê o botão do “quero comer”! Ficou com uma cara ótima, tia. Adorei! (Maringá- PR)

WALNI VIANA- onde você estava todos esses anos??? Tinha que ter ido para a TV!!! Perfeita! Show! Ana Maria Braga deve estar preocupada!!! Adorei!!! – (Itacimirim-Ba)

ROSE KFOURI- hummmmm…parabéns…gostei da apresentação e do prato… e também do panô na parede kkkk  (Campo Mourão-PR)

CECÍLIA CAGNONI MEURER- parabéns, Sílvia! Já me inscrevi para receber todos os vídeos. Sucesso, prima! (Novo Hamburgo- RS)

CLÁUDIA OLIVEIRA TISKI- vale a pena experimentar essa delícia que ela nos ensina! (Campo Mourão- PR)

ANGELA CAVALI- muito bom ouvir tua voz! Receitas ótimas e práticas! (Maringá- PR)

MIRIAN HUNNICUTT- estou salivando… (São Paulo- SP)

ESTER DE ABREU PIACENTINI- sucesso, querida amiga! “O mundo é daqueles que sonham e correm atrás para realizá-los”. (Campo Mourão- PR)

LISMARY PINHEIRO- eu quero!!! Parabéns pelas mãos de fada e por compartilhar essas delícias conosco. (Curitiba- PR)

SHEYLA NOVAES- água na boca, tia. Parabéns, parece que nasceu para apresentar programa culinário! (Londrina- PR)

MARIA DE LOURDES RESENDE BOTAN- vi o vídeo, achei perfeito! Vou fazer o risoto. Curti e me inscrevi. Parabéns! (Campo Mourão- PR)

“MAS A TODOS QUANTOS O RECEBERAM DEU-LHES O PODER DE SEREM FEITOS FILHOS DE DEUS: AOS QUE CREEM NO SEU NOME.” João, 1- 12

 

BOLACHINHAS DE CANELA

Tenho uma amiga em Curitiba, Taís, que, como eu, adora cozinhar.

Por isso sempre estou de olho em suas postagens e essa acabei de experimentar.

Ficam lindas e super crocantes, com aquele gostinho irresistível da canela!

Achei bem fácil de fazer, então, segue a receita.

Em uma tigela, juntei todos os ingredientes que são:

175 gramas de farinha de trigo

100 gramas de manteiga

60 gramas de açúcar

1 colher (de café) de fermento em pó

1/2 colher (de sopa) de canela em pó

1 colher (de sopa) de chocolate em pó

1 colher (de café) de essência de baunilha

Primeiro unte bem uma assadeira com manteiga.

Ligue o forno em 180º para aquecer.

Usei as mãos para misturar a massa e juntei um pouquinho de água que fui colocando devagar.

Modele as bolachinhas como quiser e dê uma achatadinha em cima.

Essa receita deu 20 unidades.

Leve ao forno por mais ou menos 20 minutos (dependendo do tamanho que fizer) ou até que as bordas estejam levemente coradas.

Enquanto as bolachinhas assam (e que perfume maravilhoso elas desprendem), faça em uma vasilha uma mistura de açúcar e canela.

Assim que tirar do forno, ainda bem quente, passe as bolachinhas por essa mistura e vá colocando em um prato para esfriar.

Depois de frias, coloque em potes fechados.

Maravilhosas!

Obrigada, Taís!!!

“NÃO ME REJEITES NO TEMPO DA VELHICE; NÃO ME DESAMPARES, QUANDO SE FOR ACABANDO A MINHA FORÇA.” Salmos, 71- 9

VISÃO DE UMA CRIANÇA DE QUATRO ANOS, SOBRE A CIDADE ONDE MORA.

Escrevi esse texto em setembro de 2013, como se quem contasse fosse a própria Isadora, minha neta de 4 anos (na época).

“Sei que nasci em uma capital chamada Curitiba, que quer dizer “muitos pinheiros”e é considerada uma cidade de primeiro mundo.

Não sei bem o que isso quer dizer, mas sei que é muito bela, limpa e arborizada.

Ouvi na TV que seus moradores separam o lixo e desde muito pequena aprendi que não se joga papel nas ruas.

Meu pai é engenheiro civil e minha mãe é arquiteta e resolveram se mudar para Luanda, capital de Angola, na África.

Lá vim eu, ainda bebê para cá.

Sempre pensei em leões, elefantes, girafas, zebras, mas nunca encontrei nenhum a não ser no parque, porém isso também tem no Zoológico da minha cidade. Só não tem a Palanca Negra que é um antílope e considerado animal símbolo aqui em Angola.

Não tive nenhum problema com as pessoas: para mim são tão amigos quanto os amigos de lá. Falam mais rápido (papai disse que é o português falado em Portugal) e peguei logo o jeito deles.

As mulheres é que se vestem diferentes: são blusas e saias largas e coloridas, até os pés e um turbante na cabeça. Carregam seus bebês em uma espécie de bolsa em suas costas e ainda levam bacias enormes com roupas ou frutas em suas cabeças. Parecem equilibristas!

O dinheiro deles chama-se kwanza e vale bem menos que o nosso real.

Mamãe contou que Kwanza é o nome do rio que banha a cidade.

Aprendi com eles que aqui houve uma guerra que durou quase 30 anos e a cidade foi quase toda destruída. Então existem os prédios que sobraram desse tempo e os novos que papai ajuda a construir. Com isso a cidade vai ficando mais bonita e seu povo tem muito orgulho disso.

Precisam aprender ainda sobre os lixos. É muito triste ver as ruas amontoadas deles e isso traz doença para as crianças.

Mas são todos muito alegres!

Quando falamos “bom dia”, eles respondem “obrigado”, diferente do nosso jeito brasileiro de cumprimentar. Muito legal!

Em agosto, vovó veio nos visitar e fomos passear com ela pelas redondezas.

Como aqui o clima é sempre tropical, com muito sol, nos dirigimos à praia. No caminho, papai parou o carro ao lado de uma placa que dizia: “Miradouro da Lua”. Vovó só repetia: fantástico, fantástico! Aí mamãe explicou que aquele lugar é onde dizem que se encaixava o Brasil há milhões de anos atrás.

Não sei não…

Mas o nome é porque o solo se assemelha ao solo lunar. São fendas incríveis feitas nas pedras arenosas e de cima onde estávamos, pareciam crateras enormes. Só que não tinha ninguém tomando conta e o resultado era montes de lixo ao lado da única placa na frente do local. Acho que deveria ter uma casinha com muitos cartazes e folders explicando tudo para as pessoas e que pudessem ser levados para casa, mas… nada!

Que pena!

Vovó tem o livro “O Pequeno Príncipe” e já me contou a história do baobá que é uma árvore enorme. Pois é…esse baobá da história é a mesma árvore que existe aqui.

São muitas e em toda parte. Elas têm o tronco muito largo e, como estávamos no inverno, quase sem folhas em seus galhos.

Nesse dia quando saímos para passear vovó não se cansava de tirar fotos e mais fotos.

Fomos visitar também a feira de artesanato que é enorme e se chama Mercado do Benfica. Papai ficou só olhando enquanto as mulheres nem decidiam o quê comprar entre quadros e esculturas, tudo tão lindo!

Agora o que mais gostamos mesmo foi o safári que fizemos no Parque Nacional do Quiçama!

Fiquei meio cansada até chegar lá e, para falar a verdade, dei umas cochiladas. Acordei mesmo quando entramos na estrada de terra, muito estreita e os macacos começaram a aparecer.

Dali fomos para um pequeno caminhão alto, aberto dos lados com motorista e guarda do parque para “procurarmos” os animais. Cada vez que víamos, eram gritos de alegria e eram zebras em bando, girafas tranqüilas e maravilhosas, gnus e veados. Só não vimos os elefantes que procuramos na beira do rio, mas não estavam mais lá.

Que pena!

No condomínio onde moramos acontece uma coisa bem diferente: quando é mais ou menos seis horas da tarde, nos recolhemos dentro de casa e mamãe fecha portas e janelas. Isso porque vai passar o “fumacê”, um homem com uma máquina nos ombros e soltando uma névoa de veneno para matar pernilongos.

Pelo menos ficamos a salvo deles!

Aqui não temos aquela infinidade de shoppings que temos em Curitiba. Temos apenas um e bem novo que se chama Belas Shopping e fico orgulhosa quando vou até lá e vejo o restaurante japonês feito pela minha mãe.

É bem bonito!

Minha escola é muito parecida com as escolas do Brasil mas já estou querendo logo as férias para voltar. Tenho saudades de muitas comidas que não se encontram os ingredientes para fazer além de ser muito caro porque vem de fora do país.

Quanta coisa tenho para contar para meus primos e amigos dessa minha vida aqui!

E, como todos dizem, são experiências e conhecimentos que levarei para sempre!

Nada como ser um pouquinho angolana!”

Imagens: 1) curitiba-parana.net; 3) africa21online; 4) voaportugues.com; 7) escolabritannica.com.br

“NUNCA MAIS SE PORÁ O TEU SOL, NEM A TUA LUA MINGUARÁ, PORQUE O SENHOR SERÁ A TUA LUZ PERPÉTUA, E OS DIAS DO TEU LUTO FINDARÃO.” Isaías, 60- 20

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DUAS SEMANAS DE JULHO

E não é que cheguei em Curitiba com duas malas cheias de blusas, cachecóis, gorros de lã e botas e não usei quase nada?

Foram duas semanas de dias lindos, céu azul e um friozinho bem confortável!

(Uma rua nas Mercês com essa cerejeira maravilhosa)

Aliás, a cidade estava florida e meu coração cheio de alegria por poder passar essas duas semanas com minhas filhas e netos que chegaram da longínqua África…

E aproveitei muito!

(Dentro do elevador nas saídas quase que diárias)

E assim íamos ao shopping onde eu tomava meu imperdível sundae no Mc Donald’s, café canelinha na Kopenhagen, comidinha no Outback, mas também andava no parque Barigui enquanto as crianças brincavam.

Quando ficávamos em casa, eu ia para a cozinha e dali saíram pasteis, panquecas, estrogonofe, filé à parmegiana, batata suíça, feijão com arroz e farofinha, macarrão à bolonhesa além do bolo indiano que é uma gostosura!

À noite, brindávamos com um vinho que saboreávamos com uma bandeja de aperitivos!

Pude encontrar uma das minhas irmãs, a Raquel, e passeamos, tomamos café e pusemos as conversas em dia.

(Faltou encontrar meus dois irmãos, Ciro e Ângela, que estavam viajando)

Depois almocei com a Akico, amiga de longa data e que fazemos parte de um grupo onde também algumas estavam viajando.

Aí a vez foi da Sonia fazer um lanche na casa dela onde eu e Débora ficamos até tarde, sempre conversando e relembrando coisas de quando elas vieram me visitar aqui em Campo Mourão.

E o último encontro foi com nove amigas da turma de 1966, na casa da Vera!

Cada vez surge uma nova amiga daqueles áureos tempos!

(Sentadas: Jóia, Vera, Ivete e Maria de Lourdes; em pé: eu, Elizabeth, Cleide, Carmen, Sonia e Marilu).

Quanta coisa boa pode acontecer em duas semanas!

Até um assalto, o que deixou de ser bom!!!

Em plena 15:00 horas, dentro do ônibus, fui imprensada na porta por 3 mulheres que roubaram minha carteira de dentro da bolsa, com todos meus documentos, cartões e dinheiro!

Voltei para casa com somente um BO e pronta para fazer todos os documentos novamente.

Mas como dizem, “mais tem Deus para dar do que o diabo prá tirar” ou “vão-se os anéis, mas ficam os dedos”; eu digo, obrigada, Senhor por mais esse livramento!

“EM TUDO DAI GRAÇAS, PORQUE ESTA É A VONTADE DE DEUS EM CRISTO JESUS PARA CONVOSCO.” I Tessalonicenses, 5- 18

 

 

 

 

NOSSA, PARECE QUE FOI ONTEM!!!

Essa frase tão usada traduz bem o que estou sentindo nesse final de mês ao completar meu primeiro ano morando aqui em Campo Mourão.

Como foi deixar uma Capital onde morei tantos anos da minha vida para vir morar em uma cidade do interior?

Minha resposta é SIM, foi muito bom!

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(Presépio montado na praça da cidade- eu e Isadora)

É claro que sinto falta de tantos amigos, de passear nos shoppings (aqui ainda não tem,mas quando aperta a vontade, vamos até Maringá), do friozinho gostoso (porque aqui é muito quente).

Mas não tem o que paga, você poder ouvir os passarinhos (hoje entrou um dentro de casa…), ver o céu carregado de estrelas, ver TV com janelas e portas abertas, sem medo nenhum…

E ontem senti que realmente já estou fazendo parte dessa cidade ao andar por uma rua do centro e ser cumprimentada por duas pessoas conhecidas.

Além disso já faço parte da AME (Associação Mourãoense de Escritores) com sede na Biblioteca Pública onde deixei livros de minha autoria e temos reuniões mensais.

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(Uma das reuniões)

As “Comidinhas da Vovó Sílvia” demoraram um pouco para acontecer, o que é natural porque as pessoas não tem muita intimidade com as facilidades que proporcionam as comidas congeladas.

Mas desde outubro as comidinhas começaram a ser apreciadas e com isso tenho trabalhado bastante.

O que acho muito bom!

Viviane,  André e meus netos Isadora e Heitor, estiveram aqui em casa na Páscoa, em julho e agora nas festas do Natal e Ano Novo.

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(Self na Fazendinha)

Foi tão bom!!!!!

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(Mesa arrumada esperando para o almoço)

Fabiane veio quando me mudei para cá e teve que passar comigo os dias sem TV e internet, mas em julho veio novamente e aguardo sua vinda para breve!

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(Perto de casa, fazendo caminhada)

Meus irmãos, Ciro e Ângela, vieram no Carnaval, mas só passaram o dia…ainda falta a Raquel que, não sei porque, está demorando tanto a me visitar…

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(Em fevereiro)

E claro,aqui tenho o Paulo Emílio, Patrícia e Cesar e talvez quando eu publique esse texto, já tenha chegado meu neto mais novo: Daniel.

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(Mais self)

E, ainda, reencontrei duas amigas de quase 40 anos atrás, Rose e Maria Teresa, que me receberam de braços abertos.

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(Saindo de um jantarzinho)

E é com elas que tenho me divertido relembrando histórias, fazendo jantares ora aqui, ora em suas casas, dando risadas, compartilhando fotos, lembranças e emoções.

Era o que sentia mais falta aqui, de amigas como as que deixei em Curitiba e onde tudo acontecia entre nós.

E meus pallets, (como contei em Casa de Vó) estão florescendo lindamente bem como os temperinhos.

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Ah, esses temperos… quando molho bem cedo ou à tardinha (porque o sol é muito forte), eles soltam aquele perfume delicioso como que agradecendo a água fresquinha…

E na cozinha então, é uma gostosura ir até eles, cortar delicadamente os escolhidos, lavar, picar, usar e sentir o aroma e o sabor nas “Comidinhas da Vovó”!

Também já fui diversas vezes a Curitiba; pego o ônibus leito à noite e chego cedinho no outro dia bem descansada e pronta para passear e encontrar muitas das amigas que deixei.

Porque, falando sério, sinto saudades do friozinho dessa nossa capital!

É a vida tem sido generosa para comigo!

O passo dado foi grande, a expectativa maior, mas como fui feliz nesse meu primeiro ano aqui!

Que venham muitos mais!

“POIS SERÁ COMO A ÁRVORE PLANTADA JUNTO A RIBEIROS DE ÁGUAS, A QUAL DÁ O SEU FRUTO NA ESTAÇÃO PRÓPRIA, E CUJAS FOLHAS NÃO CAEM, E TUDO QUANTO FIZER PROSPERARÁ.” Salmos, 1- 3

 

 

 

UM PONCHO DE MENINO PARA HEITOR

Contei a meu neto que ia fazer um poncho para ele.

Ri muito porque ele não sabia o que era isso (pudera, ele só tem 4 anos…).

Então falei que tinha feito um de menina para a irmã dele (Um tricô para Isadora)e que o dele era de homem; que nos dias frios os meninos que moram no Rio Grande do Sul usam para se proteger do frio intenso.

E, assim, ele concordou em vestir quando chegou aqui em Curitiba.

Heitor

(Observem que a casa já está virada, cheia de brinquedos espalhados… assim são as férias!)

Usei a lã Vita da Cisne.

lã Heitor

Fiz duas parte em separado, começando com 25 pontos e aumentando somente de um lado até ficar na altura que queria.

uma parte

duas partes

Então, esse bico (dos aumentos) fica somente na parte da frente.

poncho pronto

Costurei as duas partes e, em cima, na abertura da cabeça, fiz um crochê para acabamento. Coloquei também um cordão para amarrar.

H.poncho

Ele vestiu por cima de uma blusinha de lã e pronto: pôde sair para enfrentar o frio curitibano!

“ESTANDO EM ANGÚSTIA, INVOQUEI AO SENHOR E A MEU DEUS CLAMEI; DO SEU TEMPLO OUVIU ELE A MINHA VOZ, E O MEU CLAMOR CHEGOU AOS SEUS OUVIDOS.” II Samuel, 22- 7