Essa frase tão usada traduz bem o que estou sentindo nesse final de mês ao completar meu primeiro ano morando aqui em Campo Mourão.
Como foi deixar uma Capital onde morei tantos anos da minha vida para vir morar em uma cidade do interior?
Minha resposta é SIM, foi muito bom!

(Presépio montado na praça da cidade- eu e Isadora)
É claro que sinto falta de tantos amigos, de passear nos shoppings (aqui ainda não tem,mas quando aperta a vontade, vamos até Maringá), do friozinho gostoso (porque aqui é muito quente).
Mas não tem o que paga, você poder ouvir os passarinhos (hoje entrou um dentro de casa…), ver o céu carregado de estrelas, ver TV com janelas e portas abertas, sem medo nenhum…
E ontem senti que realmente já estou fazendo parte dessa cidade ao andar por uma rua do centro e ser cumprimentada por duas pessoas conhecidas.
Além disso já faço parte da AME (Associação Mourãoense de Escritores) com sede na Biblioteca Pública onde deixei livros de minha autoria e temos reuniões mensais.

(Uma das reuniões)
As “Comidinhas da Vovó Sílvia” demoraram um pouco para acontecer, o que é natural porque as pessoas não tem muita intimidade com as facilidades que proporcionam as comidas congeladas.
Mas desde outubro as comidinhas começaram a ser apreciadas e com isso tenho trabalhado bastante.
O que acho muito bom!
Viviane, André e meus netos Isadora e Heitor, estiveram aqui em casa na Páscoa, em julho e agora nas festas do Natal e Ano Novo.

(Self na Fazendinha)
Foi tão bom!!!!!

(Mesa arrumada esperando para o almoço)
Fabiane veio quando me mudei para cá e teve que passar comigo os dias sem TV e internet, mas em julho veio novamente e aguardo sua vinda para breve!

(Perto de casa, fazendo caminhada)
Meus irmãos, Ciro e Ângela, vieram no Carnaval, mas só passaram o dia…ainda falta a Raquel que, não sei porque, está demorando tanto a me visitar…

(Em fevereiro)
E claro,aqui tenho o Paulo Emílio, Patrícia e Cesar e talvez quando eu publique esse texto, já tenha chegado meu neto mais novo: Daniel.

(Mais self)
E, ainda, reencontrei duas amigas de quase 40 anos atrás, Rose e Maria Teresa, que me receberam de braços abertos.

(Saindo de um jantarzinho)
E é com elas que tenho me divertido relembrando histórias, fazendo jantares ora aqui, ora em suas casas, dando risadas, compartilhando fotos, lembranças e emoções.
Era o que sentia mais falta aqui, de amigas como as que deixei em Curitiba e onde tudo acontecia entre nós.
E meus pallets, (como contei em Casa de Vó) estão florescendo lindamente bem como os temperinhos.



Ah, esses temperos… quando molho bem cedo ou à tardinha (porque o sol é muito forte), eles soltam aquele perfume delicioso como que agradecendo a água fresquinha…
E na cozinha então, é uma gostosura ir até eles, cortar delicadamente os escolhidos, lavar, picar, usar e sentir o aroma e o sabor nas “Comidinhas da Vovó”!
Também já fui diversas vezes a Curitiba; pego o ônibus leito à noite e chego cedinho no outro dia bem descansada e pronta para passear e encontrar muitas das amigas que deixei.
Porque, falando sério, sinto saudades do friozinho dessa nossa capital!
É a vida tem sido generosa para comigo!
O passo dado foi grande, a expectativa maior, mas como fui feliz nesse meu primeiro ano aqui!
Que venham muitos mais!
“POIS SERÁ COMO A ÁRVORE PLANTADA JUNTO A RIBEIROS DE ÁGUAS, A QUAL DÁ O SEU FRUTO NA ESTAÇÃO PRÓPRIA, E CUJAS FOLHAS NÃO CAEM, E TUDO QUANTO FIZER PROSPERARÁ.” Salmos, 1- 3