LANÇAMENTO: FÉRIAS NO CAMPO

Dia 04 de maio, 18:30 horas!

Gostaria de postar hoje todas fotos que devem ter ficado lindas, mas o fotógrafo ainda não entregou…

Vou postar aqui algumas que tirei e outras que me mandaram.

Na próxima segunda feira, tenho certeza que vocês verão as fotos mais produzidas.

Prometo!

Bem, na primeira foto temos o auditório já arrumado; na segunda a mesa onde o Alexandre (super eficiente) sentou-se para a venda dos livros; na terceira foto o banner com a capa do livro feita pelo também eficiente André; a quarta foto uma visão da mesa com uma estante onde coloquei alguns dos meus livros, antologias revistas e materiais didáticos nos quais participei; na quinta, o carrinho de pipoca que funcionou sem parar ao lado de uma mesa com águas e sucos; e na última uma visão mais perto da referida estante.

Na semana anterior ao evento, fui colocando as chamadas acima no facebook e instagran que minha filha Fabiane fez e participou mesmo de longe. Nada como ter uma filha jornalista!!!

Essa maravilha de cesta de flores, recebi das mãos de meus netos Cesinha e Daniel que ainda falaram na frente de todos (estavam bem encabulados) e na segunda foto, as mensagens vindas de Angola dos meus netos de lá: Isadora e Heitor; nas duas últimas fotos, estou com os artistas maravilhosos da Sou Arte que abrilhantaram nossa festa. No próximo teremos muitas fotos com eles.

Minha amiga confreira e jornalista Giselta, foi quem cuidou do cerimonial com muito empenho e cuidado!

Nessa foto já estou discursando e fazendo homenagem aos queridos que muito me ajudaram nessa tarefa que mostro ao público: Giselta, meu filho Paulo Emílio que lá atrás, antes da pandemia, foi quem teceu comigo as primeiras ideias do livro; o ilustrador Tiago que viu (magistralmente) com meus olhos a criação do personagem Pedrinho; André (Moai Comunicação) que fez a diagramação e seguiu à risca o que eu pretendia; e Luciana, diretora da Biblioteca, que me foi de imensa ajuda na parte da informática.

Nesta foto, já no final do evento, amigos da AME (Associação Mourãoense de Escritores), representados por: Zilma (presidente da AME), Cristina, Benedita, eu, Giselta, Sérgio e Dalva.

Amei essa foto com muitas crianças que lá estavam; uma pena que meus netos e seus amigos que estiveram no começo não puderam ficar até o final por coincidir o horário com a festa de Dia das Mães na escola onde estudam…

E se vocês pensam que a história só interessa às crianças, vejam essa senhora de Maringá que recebeu o livro e lê com todo carinho: dona Geni Kioko Shimabukuro com94 anos! Que maravilha!

E, quando pensei que iria para casa descansar…que nada! Minha amiga Rose levou-me para jantar no restaurante Varanda!

Um brinde ao lançamento de mais um livro meu!!!

Na próxima segunda, muitas fotos mais!!!

“E JESUS DISSE-LHE: SE TU PODES CRER; TUDO É POSSÍVEL AO QUE CRÊ.” Marcos 9- 23

AGAPHANTUS

Agapanto: Flor do Amor.

O Agapanthus vem do grego, Ágape que significa amor e Panthus cujo significado é flor.

É a primeira flor, que se tem notícia, utilizada em buquês de noiva.

Morei mais de 40 anos em um apartamento em Curitiba.

Quando vim para Campo Mourão, quis muito uma casa e que tivesse um jardim. Poderia até ser bem pequeno, como realmente é, mas seria o MEU jardim!

E aí plantei flores e, colado ao muro, uma fileira de agapantos.

Nessa foto que tirei no mês de outubro, os botões estão vindo aos poucos.

Os agapantos possuem hastes bastante longas tornando-as excelentes para o uso como flor-de-corte, na confecção de arranjos florais. As folhas são longas, laminares de cor verde escura, de forma que, mesmo quando estão sem flores, sua folhagem é muito bonita, como podem observar.

“Agapanthus africanus é uma espécie de planta bulbosa da família Amaryllidaceae com distribuição natural na região do Cabo da Boa Esperança na África do Sul. A espécie é utilizada como planta ornamental encontrando-se naturalizada em diversas regiões de clima temperado quente e mediterrânico.” Wikipédia

Você poder ver desde o começo da florada e acompanhar as mudanças dela até o final e nunca vai se cansar …cada dia é uma mudança que ocorre.

Uma manhã chuvosa, fui até elas e fotografei as gotas de chuva que pareciam pequenos brilhantes, e fiquei embevecida com tanta beleza.

E como vocês sabem, no final da tarde é a hora em que fico em minha rede, olhando o céu, vendo nuvens e de repente vendo as pequenas e lindas criaturinhas de Deus!

Sim, os beija-flores são visitas constantes em meu jardim.

Como não amar?

Realmente, isso não tem preço!

“E PLANTOU O SENHOR DEUS UM JARDIM NO ÉDEN, DA BANDA DO ORIENTE, E PÔS ALI O HOMEM QUE TINHA FORMADO.” Gênesis, 2- 8

NOVEMBRO, MÊS DE ENCONTROS

Ah, quanta saudade… de sair, encontrar pessoas, amigos, poder conversar (mesmo de máscara)com alguém à sua frente (nem tão de longe…).

Pois foi assim esse novembro, cheio de coisas boas!

Começo com uma sala de aula (eu não estava presente), na penúltima oficina com alunos da Escola Municipal São José, de Peabiru, em que o professor Arleto, ensina literatura e, qual não foi minha surpresa, quando vejo a foto que ele me mandou!

Sou euzinha no quadro! E esse verso faz parte de uma poesia minha OUTONO.

Depois foi o café nas dependências do SENAC, onde comemoramos o Dia do Empreendedorismo Feminino, uma parceria do SENAC, SESC e da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios de Campo Mourão e região (CMEG).

Foram homenageadas 20 empresárias e a presidente, Ester Abreu Piacentini, fez questão de homenagear as participantes da sua diretoria com flores e certificados.

(Na foto acima Sr. Reginaldo, eu, Ester e Thiana, depois eu com o certificado, abaixo Cleire, Sonia, Ester, eu e Giselta; ao lado Giselta, Luciana e eu).

Nessa mesma tarde, fui até a Biblioteca Municipal em companhia da Dalva, presidente da AML e do Jair, também integrante como eu da Academia, para doação de livros às escolas de Campo Mourão e região.

(Acima: Dalva, Jair e eu; abaixo; Daniela (Colégio Mal. Cândido Rondon) e eu.
(Eu e Lílian (Colégio Integrado); Ana Roseli (Escola Municipal Monteiro Lobato) e eu; eu e Maria de Lourdes (Colégio Olavo Bilac- Peabiru) e Edilaine (Colégio Estadual Osvaldo Cruz) e eu).

Ainda nessa semana, fui visitar o Colégio Vicentino Santa Cruz para entregar dois livros meus para a Biblioteca: “O Nasquimi Dourado e outras histórias” e o recém lançado “Acalanto”.

( Marlene, bibliotecária do Colégio e eu)

Querem saber mais?

Gravei mais duas poesias para meu canal no Youtube que logo postarei aqui, mas hoje vou colocar um que minha nora, Patrícia, fez e editou.

É sobre como presentear nesse Natal: dando livros, repartindo conhecimentos, envolvendo a todos nessa corrente de paz e alegria que nos traz os livros.

Como já disse Monteiro Lobato: “quem escreve um livro cria um castelo, quem o lê, mora nele.”

Então, dê livros nesse Natal!!!

Isso tudo porque o mês ainda não acabou…rsrsrsrsrsrs

“VÊ, POIS, QUE A LUZ QUE EM TI HÁ NÃO SEJAM TREVAS.” Lucas, 11- 35

E A PRIMAVERA CHEGOU!

Não, eu não errei não!

É que enquanto aqui no Brasil entramos no Outono, em Portugal onde minha filha Fabiane mora, é Primavera!

E é de lá que ela nos manda esse texto com as fotos lindas que tirou.

(Essa é a varanda do seu apartamento em Lisboa, já festejando com flores a nova estação)

Primeiro dia de primavera no hemisfério norte, confinamento começou a dar uma aliviada – a conta gotas, é bem verdade, mas qualquer passo é um avanço!

Saio pelas ruas de Lisboa, meio sem destino.

Quero ver as flores, sentir o ar da nova estação e acreditar que os bons ventos estão chegando.

(Alfama)

Sinto alegria por ter passado mais de um ano de pandemia sem ficar doente e tendo minha família com saúde.

Ao mesmo tempo sinto uma tristeza por todos os que se foram.

Pelas ruas vazias e lojas fechadas, pelo silêncio, pela dor. 

(Panteão Nacional)

Também sofri perdas por causa do vírus.

Perdi pessoas, perdi de estar com meus amigos, perdi de ver minha família…

Mas, nesse misto de sentimentos, o que prevalece é a gratidão.

Sou muito grata a Deus por me dar forças diariamente, por cuidar dos meus, por encher meu coração de esperança de que dias melhores virão.

(Amendoeira)

(Miradouro de Santa Luzia)

Enquanto isso, aproveito para apreciar a cidade, ver a natureza colorindo as ruas, as flores brotando e a certeza de que Ele está no comando.

Por isso, posso descansar em paz.

(Por do sol no Cais do Sodré)

Bem, aí está o texto entre tantos que ela já escreveu para o blog, desde sua temporada na África do Sul até agora em Portugal.

E sobre esse mesmo assunto você pode ler em “O que podemos aprender com essa pandemia texto de março de 2020.

“APARECEM AS FLORES NA TERRA, O TEMPO DE CANTAR CHEGA, E A VOZ DA ROLA OUVE-SE EM NOSSA TERRA.” Cantares, 2- 12

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PARECE TUDO IGUAL…

Dia 20 de março de 2020, entrando hoje no Outono.

Quer uma estação melhor do que esta para darmos adeus àquele calor sufocante ( como faz calor aqui em Campo Mourão!) e abrirmos os braços para o ventinho mais fresco que ela nos traz?

Parece tudo igual…

Eu em minha rede; o céu azul sem nuvens; as flores dos vasinhos cheias de cor e perfume; os passarinhos indo e vindo tomar a água fresca que coloquei para eles; os beija flores rodopiando por sobre as azaleias do jardim, parece tudo igual.

Só que não!

Isso não acontece nem aqui e nem no mundo!

Nesse outono bonito, dourado pelo sol, as pessoas não estão pelas ruas, estão dentro de suas casas, fechadas, sentindo medo e, muitas delas, em pânico!

Tenho visto os tele jornais e as notícias são alarmantes; recebo diariamente whats de amigos do Brasil e do exterior, constantemente abordando o mesmo assunto; nas redes sociais os acontecimentos são tão comentados que às vezes sobra tempo para recados muitas vezes, engraçados (como o brasileiro é criativo!).

E são médicos, padres e pastores, atores e atrizes, professores, pessoas comuns e que gravam seus vídeos deixando mensagens tentando de alguma maneira acalmar as pessoas com palavras de conforto (ou não…).

Tudo muito válido, mas eu, por exemplo, estou me abstendo de ouvir mais de um jornal ao dia e abrir os vídeos… nem pensar!

Não porque eu queira fugir da situação em que estamos e ficar alienada; não é isso, mas quanto mais você ouve e lê e passa a viver somente para esse assunto, ele vai te fazendo mal e por uns dias me senti até doente…

No último post publicado aqui, texto da minha filha Fabiane, diz o que podemos aprender dessa epidemia.

Em uma semana a situação por lá (Portugal) mudou bastante: tudo fechado incluindo fronteiras e aeroportos e o número de infectados e mortos aumentou e muito!

Em Luanda, Angola, onde minha filha Viviane, meu genro e netos moram, aconteceu os dois primeiros casos do vírus. Estão todos em casa.

Talvez, na semana que vem, quando eu estiver postando alguma coisa, a situação por aqui também tenha mudado…esperemos que seja para melhor!

Confiar e crer que TUDO está nas mãos de Deus é o primeiro passo para nossa cura.

É difícil?

Claro que sim!

Mas a oração vai nos fazer mais fortes!

Daqui um pouco vamos poder, de fato, falar:

-parece tudo igual!

E sim! Tudo estará igual novamente!

Imagens: 1) meu jardim; 2) imovelweb.com.br; 3) tempodeagradecer.blogspot.com

“NÃO SE VENDEM DOIS PASSARINHOS POR UM CEITIL? E NENHUM DELES CAIRÁ EM TERRA SEM A VONTADE DE VOSSO PAI. E ATÉ MESMO OS CABELOS DA VOSSA CABEÇA ESTÃO TODOS CONTADOS. NÃO TEMAIS, POIS; MAIS VALEIS VÓS DO QUE MUITOS PASSARINHOS.” Mateus 10- 29, 30 e 31

 

UM SÁBADO NA FAZENDA SANTA HELENA

Dalva Araci Lopes Medeiros, uma mulher sábia que aos 81 anos recebeu homenagem da Câmara da Mulher Empreendedora em reconhecimento ao seu trabalho, numa linda festa em maio passado.

E nós que fazemos parte da CME fomos até sua casa, em uma fazenda, onde ela com seu espírito empreendedor, transformou o local em um lugar para eventos.

Ônibus fretado, lotado, e todas numa animação até a chegada lá.

Quem nos recebeu foi ela própria ao lado de seu filho que nos levou a conhecer toda a instalação.

Era só celular tirando fotos daqui e dali, tanta coisa linda para ser registrada e ser vista de novo em casa com carinho.

A casa de paredes tortas e quase centenária que é como se fosse um museu, tantas pequenas coisas usadas antigamente e que vai despertando em nós aquela nostalgia de tempos passados.

O escritório onde seu marido escrevia (ele é falecido) continua intacto como se ele ainda estivesse por ali escrevendo poemas, livros e textos que fizeram dele um membro da Academia Mourãoense de Letras.

Tudo ali contrasta com a modernidade do salão de festas onde pudemos ouvir a doce senhora Dalva, nos contar sua história.

E o café colonial que nos ofereceu?

Só de lembrar dá água na boca!

Agora o que não posso esquecer mesmo, é que fui tirar uma foto ao lado de uma árvore linda, florida e que tinha ao lado um grande cacto com flores.

Não sei como foi, se encostei sem querer, só sei que de repente senti como se mil espinhos me espetassem.

Saí correndo até o banheiro e fui tirando casaco, camiseta procurando algum bicho ou formigas, mas nada!

Não se via nada!

Eram minúsculos, invisíveis como uma poeira mas que me pinicavam sem dó!

Meu corpo ficou com pequenas manchas grosseiras e até em outros dias, senti os espinhos em meu corpo.

Sei lá o que foi…

Procurei no Google, mas não encontrei nada que me desse uma explicação.

Mistério!

Saímos de lá bem a tardinha, sentindo ainda o abraço gostoso dessa senhora linda que uma vez, em seus poemas, o marido definiu mais ou menos assim:

“Dalva, uma estrela em minha vida, minha estrela Dalva!

Isso se chama amor!

“A NINGUÉM DEVAIS COISA ALGUMA, A NÃO SER O AMOR COM QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS; PORQUE QUEM AMA AOS OUTROS CUMPRIU A LEI.” Romanos, 13- 8

 

ELE CHEGOU!!! A FESTA PARA ELE!!!

Lembro de uma música que se cantava nos tempos da jovem guarda, que dizia assim:

“Quando o carteiro chegou e meu nome gritou com uma carta na mão, ante surpresa tão rude, nem sei como pude chegar ao portão…”

Ele nem gritou meu nome, mas sim tocou a campainha e nem fiquei surpresa porque já esperava a qualquer hora que ele chegasse.

Ah como é gostoso receber pronto, cheirando novo, a sua última cria!

Tudo começou com uma vontade enorme de escrever para essa faixa etária que faz parte da literatura infantojuvenil e que possui poucas histórias dedicadas a ela.

Seu nome: O NASQUIMI DOURADO E OUTRAS HISTÓRIAS.

(Marcadores de páginas)

E não me perguntem o que é Nasquimi porque só saberão, ou não, quando lerem a história.

As demais são: “O Caso do Bilhete Perdido”, “O Jardim dos Três Desejos” e “Aventuras na Ilha”.

São 64 páginas e a editora é a Multifoco do Rio de Janeiro.

A capa. convites e marcadores, ficou a cargo da Estúdio Arte daqui da cidade com a competência do casal querido Rafael e Vanieli.

Bem, aí vamos para a parte mais difícil que é a organização do evento.

Afinal tenho que apresentá-lo em grande estilo!

Começamos pelo convite, que hoje em dia nem se imprime mais e vamos enviando por whatsApp e e-mails.

Segue a encomenda do coquetel, das flores e tenho a ajuda das incansáveis funcionárias da biblioteca.

(Aqui os livros editados, antologias e revistas que participei)

A nossa Biblioteca é muito linda e foi fácil deixarmos tudo muito aconchegante e gostoso.

Nessa foto, temos a Mestre de Cerimônia (Fátima Braga) fazendo a abertura, logo depois eu discursei e em seguida fez-se a fila para os autógrafos.

Meu filho Paulo Emílio e minha nora Patrícia, foram representando minhas duas filhas e o Cesinha, representando os outros três netos.

Esse livro foi dedicado aos meus quatro netos: Isadora, Heitor, Cesar e Daniel que me proporcionam momentos indescritíveis de amor e me fazem voltar a ser uma Contadora de Histórias.

Paulo foi meu fotógrafo (apesar de na foto acima, seu filho estar fotografando) e se saiu muito bem (vejam as fotos lindas que estou postando); e a Pati foi minha tesoureira, agilizando a venda dos livros.

Na foto acima, estão as amigas Tricocheteiras, que fazemos um trabalho voluntário à pessoas carentes; abaixo, as meninas da biblioteca, Simone, Luciana, Vivian e Kelli.

Aqui, com o Prefeito da nossa cidade, Tauillo Tezelli que prestigiou o lançamento e com amigas da Academia Mourãoense de Letras.

E, em seguida, fotos das pessoas queridas que foram me abraçar!

 

Foram momentos muito gratificantes e que ficarão marcados para sempre!

Transcrevo para vocês, o final do meu discurso onde digo: “Monteiro Lobato escreveu certa vez que quem escreve um livro, cria um castelo; quem o lê mora nele. Eu já morei em muitos castelos, pois sempre li muito; agora eu criei esse castelo e quero que vocês venham comigo morar nesse lugar de sonhos, encantamento, onde tudo é poesia e amor.Ele chegou! Aproveitem!”

“O SENHOR É A MINHA FORÇA E O MEU ESCUDO; NELE CONFIOU O MEU CORAÇÃO, E FUI SOCORRIDO; PELO QUE O MEU CORAÇÃO SALTA DE PRAZER, E COM O MEU CANTO O LOUVAREI.” Salmos, 28- 7

 

 

 

 

 

MUITO VINHO E POUCAS FLORES

Que todo mundo fica encantado com essa cidade,Cape Town, não é novidade para ninguém!

São tantas belezas naturais, tantos prédios magníficos, restaurantes sofisticados, cantoria na voz grave dos moradores e muita história para conhecer.

E nada melhor que um passeio pelo ônibus de turismo para completar o meu dia.

Tive sorte de nesse dia sair sol, (apesar de muitas nuvens) e esquentar um pouco no decorrer do passeio.

Claro que fiquei na parte de cima do ônibus para não perder nada e achei ótimo ter o fone de ouvido com explicações em português (de Portugal, é claro!).

Primeira parada, KIRSTENBOSCH NATIONAL BOTANICAL GARDEN, “o mais bonito jardim da África!”

 

Fundado em 1913 e considerado um dos maiores e mais belos jardins botânicos do mundo, o Kirstenbosch é o primeiro jardim botânico de seu tipo a apresentar, exclusivamente, plantas nativas. São mais de 7.000 variedades de plantas, inclusive raras e ameaçadas, nos 36 hectares do Jardim Botânico de Cape Town.

Logo na entrada a estufa, um pequeno riacho escondido entre as pedras e uma homenagem ao tão querido por todo o povo, Nelson Mandela, que esteve ali em 1966 e que tem uma flor “Ouro de Mandela”cultivada  nesse local.

Realmente um lugar limpo, organizado com paisagens paradisíacas!

E seguimos rumo a GROOT CONSTANTIA!

A África do Sul ocupa uma alta posição na lista dos dez principais países produtores de vinho do mundo.

E cá estou eu na Vinícola Constantia, a mais antiga da África do Sul, considerada patrimônio tombado pela Província Ocidental do Cabo!

Você pode degustar 5 vinhos, harmonizados com chocolates e leva para casa uma taça de presente! Claro que trouxe a minha com o maior cuidado!!!

O lugar para isso, é apaixonante: muito amplo, com vitrines expondo garrafas e taças antigas, charretes e utensílios usados antigamente, e painéis contando um pouco da história do local.

Na volta vimos ao longe a cadeia de montanhas TWELVE APOSTLES (DOZE APÓSTOLOS), mas que infelizmente não pude ver inteira devido a muitas nuvens…

E, nesse lugar maravilhoso, vamos nos deslumbrando a cada curva.

Impossível, a gente pensa, ter mais coisas para nos deslumbrar de novo… mas tem!

No final do dia, mais um presente de Deus!

Só podemos agradecer!

“O QUE OPRIME AO POBRE INSULTA AQUELE QUE O CRIOU, MAS O QUE SE COMPADECE DO NECESSITADO HONRA-O.” Provérbios, 14- 31

 

 

 

 

UM LUXO DE MEMORIAL!!!

E nesse domingo, 27 de maio, fomos visitar o MAAN (Memorial Dr.Antonio Agostinho Neto), inaugurado em 17 de setembro de 2012 com o objetivo de perpetuar a memória do primeiro Presidente Líder da Luta de Libertação.

(Já escrevi sobre ele em Conhecendo a Fortaleza de São Miguel)

Gente, é tudo grandioso, rico, maravilhoso!!!

Essa área externa tem uma avenida para desfiles de cerca de 500 metros, com uma área de tribuna de 2000 lugares e parque para 300 viaturas, numa área total de 18 hectares.

(Nessa foto um poema dedicado a um representante da Floresta, o Elefante, “um mais velho que atravessou as idades da Terra e ganhou sabedoria”).

(Ainda do lado de fora, uma estátua da libertação vista pelo olhar atento da minha neta Isadora).

(Logo na entrada o quadro acima mostra a chegada do Dr. Agostinho Neto ao aeroporto, um piano de cauda e sala).

Aqui tudo é grandioso: galeria de exposições, salas multiuso, administração, biblioteca/videoteca, biblioteca multimídia, centro de documentação, lojas e hall das autoridades.

O Presidente Dr.Antonio Agostinho Neto foi um homem de cultura e um defensor da arte (acima um de seus livros de poesia).

E espalhado por paredes e quadros, versos e mais versos:

“As minhas mãos colocaram pedras

nos alicerces do mundo

mereço o meu pedaço de pão.”

(Na primeira foto, sua assinatura; abaixo sua escrivaninha com seus pertences)

(Medalhas, cartas, quadros e roupas usadas por ele).

(Visitantes sendo monitorados por um guia).

 

(Observem, como já mencionei, a grandiosidade de tudo: mármore, vitrais e um bom gosto incrível).

Essa flor no centro do último andar, é a Welwitschia, conhecida como Polvo do Deserto e que só existe no deserto de Angola e Namíbia.

(Isadora entre as flores)

As suas grandes folhas, duras e muito largas, deitadas no chão, arrastam-se pelo deserto podendo atingir dois ou mais metros de comprimento.

É considerada uma espécie ameaçada, pois já existe desde o tempo dos dinossauros.

Em uma das grandes salas, se encontra o Sarcófago onde repousa os restos mortais de Agostinho Neto.

Não se pode entrar com câmaras fotográficas nem filmadoras, muito menos celular.

É de uma riqueza enorme, toda em mármore com o esquife ao meio rodeado de centenas de coroas todas preservadas!

E todos entram em silêncio (não se pode conversar nem tocar em nada) num sinal de respeito.

(Vista de cima onde se vê na primeira foto, ao fundo, a Assembleia Nacional de Angola).

(Aqui na segunda foto, já de volta para casa)

(Linda Luanda!)

A Bandeira que hoje flutua é o símbolo da liberdade, fruto do sangue, do ardor e das lágrimas, e do abnegado amor do Povo Angolano” (Discurso da Proclamação da Independência, 11.11.1975.

 

Obs: contém algumas informações da Wikipédia.

“TENHO OBSERVADO OS TEUS PRECEITOS E OS TEUS TESTEMUNHOS, PORQUE TODOS OS MEUS CAMINHOS ESTÃO DIANTE DE TI.”Salmos, 119- 168

 

 

 

 

 

ANO NOVO!

Mais um ano juntos!

Quanta coisa aprendemos e ensinamos através desse blog!

E aproveito para relembrar com vocês, o que já compartilhei aqui.

Em 02 de janeiro de 2014, postei três poemas sobre esse começo de ano, com o título de “Poetizando o Ano Novo“:

“Primeiro de Janeiro”, um pequeno poema de minha autoria.

“Poema de Dezembro”, de Drummond.

“Ano Novo”, de Quintana.

Em 31 de dezembro de 2015, deixei uma mensagem com o título de “Um Feliz Ano Novo“.

E hoje, o que posso desejar a vocês, leitores amigos?

Acabei me lembrando de uma mensagem gravada em que meu neto Heitor, de cinco anos, disse para mim:”Eu te amo, vovó; beijos; flores!”… isso é tudo que queremos, ser amados e ter flores em nossos caminhos!

Que seja assim para todos nós!

Imagens: 1) calendariosgratuitos.blogspot.com.br; 3) floraqueen.com

” NÃO VOS LEMBREIS DAS COISAS PASSADAS, NEM CONSIDEREIS AS ANTIGAS. EIS QUE FAREI UMA COISA NOVA, E, AGORA, SAIRÁ À LUZ; PORVENTURA, NÃO A SABEREIS?” Isaías, 43- 18 e 19