Aproveitando que estamos em pleno inverno, vou falar sobre o frio do curitibano, em forma de poesia.
Aproveito também para ilustrar com essas duas belíssimas fotos de pinheiros, tiradas pelo meu colega de trabalho (Positivo Informática), Radamés Manosso.
O blog dele http://www.radamesm.wordpress.com tem muito mais fotos e seus textos são inteligentes e oportunos.
Vale a pena visitar!
(Pinheiro e sol- área rural de Campo Magro em 02-08-12)
E, segue o poema.
Frio!
Como é bom o frio!
O nosso bem amado cobertor
sai dos armários
cheirando sabonete
e nos envolve sonhador.
E aí vem meias,
grossas, de lã,
por cima de outras meias,
calças, fio quarenta sim,
que estão sob outras
calças, de brim.
E o nariz fica vermelho,
as mãos roxas,
o hálito a nos sair
em fumaças brancas,
arco íris de geada
penetrando nossas coxas.
E aí o curitibano se alegra.
Pode falar do frio
sentindo o frio que quis.
Coloca seu gorro, seu poncho,
casaco, luvas, sobretudo.
E, sobretudo, seu sorriso
de pessoa feliz.
(Do livro Um Pouco de Mim)
É a nossa cara, né Sil? Aorei o texto e as fotos. Bj, Claudia.
Obrigada, Claudinha! Obrigada!
Realmente, o bom curitibano gosta de frio.
Gosta mesmo…às vezes reclama mas é o assunto preferido!