Antonina me remete às mais doces lembranças…
Foi lá que vivi minha adolescência e passei quatro anos cursando o “Ginásio”.
Foi lá que “conheci o mar” (ver crônica do dia 23 de janeiro).
Foi lá que nasceu minha irmã caçula, Raquel.
É de lá que vem a vontade de passar novamente por aquelas ruas centenárias, cheias de histórias, sentir o cheiro do mar e pensar que voltei a ser jovem, só por um instante…
ANTONINA
Morei lá.
Fiz ginásio, fiquei mocinha,
aprendi a paquerar.
Usei meu primeiro sutiã
sem nem ter o que aparar.
—–
Passeava pela pracinha
nos domingos, ao entardecer
e com amigas da escola
um filme sempre ia ver.
—–
No teatro do colégio
representei muitas vezes.
Fiz a Bela, a Virgem, anciã,
fui cantora, menino, negrinha,
ganhei até papel de vilã.
—–
Bons tempos eram aqueles
de passeios à prainha,
Ponta da Pita, Mercado
e o começo dos namoros
sempre com “velas” ao lado.
—–
A cidade se iluminava
de foguetes lá no morro.
Era a festa da padroeira
em pleno mês de agosto.
—–
A brisa era suave,
o sol era quente,
o céu tão azul,
o coração contente…
(Do meu livro Um Pouco de Mim)
Imagens: 1) http://www.tripadvisor.com; 2) viageiro.com
Deve ficar muito gostoso. Só conhecia com nozes raladas.
Amiga querida. Acho que você se referiu a receita do arroz com amêndoas, não? Bjs.
Que linda esta poesia sobre Antonina !!! Quando era criança, passei muitos finais de semana lá. Almoçávamos, íamos a ponta da pita, e nos divertíamos muito na pracinha que tem um coreto. Meu pai e meus avós moraram em Antonina, por isto e pelas belas lembranças que tenho, sinto um carinho muito grande por esta pequena e bela cidade !!!
Que bom, Fátima! Leia também a crônica do dia 23 de janeiro que também fala sobre essa cidade querida. Obrigada por me acompanhar! Beijos.