BURACO QUENTE

Essa receita foi feita pela minha irmã Ângela e eu apenas fotografei.

E comi, é claro!!!

Quando perguntei o nome desse salgado que estava fazendo, ela me respondeu: “Buraco Quente”.

Achei estranho e meio feio para colocar no blog e já estava pensando em batizá-lo com um outro nome, mais pomposo, tipo: “Francesinho Recheado” ou outro qualquer.

Mas pesquisando em outros blogs de receitas, vi que o nome é esse mesmo!

Então… vamos lá para a receita do…Buraco Quente!

pão recheado 1

INGREDIENTES

quantos pães franceses quiser

carne moída temperada à gosto

queijo muçarela cortadinho

requeijão cremoso

Tempere e refogue a carne moída com cebola, alho, e coloque o que quiser, tipo: cheiro verde, azeitonas picadinhas, etc.

Reserve.

Corte a tampinha do pão francês e retire o miolo como na foto.

pão 2

Coloque a carne dentro recheando bem.

pão 3

Coloque um pouquinho de queijo muçarela picado por cima.

pão 4

Em seguida, cubra com o requeijão cremoso.

pão 5

Vá colocando um ao lado do outro, de pé, em uma forma e leve ao forno na hora de servir.

Fica bem crocante e gostoso!

pão 6

Ótimo para servir para crianças e jovens na hora do lanche!

Obrigada mana, pela receita!!!

PRÁ NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE…LIVROS!

Continuando o assunto “Viagem para Bombinhas”, é claro que comprei um livro para levar.

Até demorei para escolher porque estava sem indicação nenhuma e queria um romance leve e gostoso.

E acertei na mosca!

AS_SETE_IRMAS_1404311339P

Levei as “Sete Irmãs” de Lucinda Riley, um romance com 560 páginas de pura beleza!

Esse é o primeiro de uma série de sete livros, um conto épico e arrebatador sobre o amor e perda.

A escritora mergulhou na cultura e na história do nosso país para conhecer os mitos e verdades sobre a construção de um tão querido monumento nosso: o Cristo Redentor!

196

(Aqui quando comecei a ler na sacada do apartamento)

Bombinhas 031

( E lia em todo lugar…)

Não senti falta de companhia na praia, a não ser quando precisava passar o protetor nas costas…

Esse era um momento bem difícil!

É claro que se uma de minhas irmãs ou alguma amiga estivesse comigo seria mais divertido, mas nem por isso deixei de aproveitar.

No hotel eu era a única pessoa só!

– Aquela senhora que está sozinha! Assim se referiam a mim na recepção…

Na praia eu observava: os homens sempre de bermuda, boné, óculos escuros, em baixo do guarda sol e antes das onze horas já estavam pedindo cerveja ao garçom; as mulheres nos seus biquínis, torravam ao sol.

Sexta feira chegou com muitas famílias (por causa do Dia das Crianças) e a toda hora eu ouvia uma menina de mais ou menos cinco anos (idade da minha neta Isadora), chamar:

– Vovó! Vovó!

Aí eu sentia como se fosse eu sendo chamada e olhava a imensidão daquele mar à minha frente e pensava:

-Queridinha, um oceano nos separa!

Nessa hora a garganta dava nó…

Bombinhas 010

E assim terminei o livro e a temporada…

4494

ÂNGELA E RAQUEL

São minhas irmãs e agora divulgando seus trabalhos.

Uma com gostosuras e outra com belezuras (só para rimar…), isto é, uma faz doces e salgados deliciosos e a outra faz lindos trabalhos em artesanato.

Como podem ver, somos uma família prendada!

Vou começar em ordem alfabética, com a Ângela.

No facebook sua página é: DELÍCIAS DA ÂNGELA

/www.facebook.com/pages/Delícias-da-Angela/590429861054595?fref=ts

Telefones para contato: 9869-0037 e 3378-2406

bolo de morangos

Bolo de Morangos

torta de pessegos

Torta de Pêssegos com Doce de Leite

docinho

Docinhos para festas

Agora vou mostrar a Raquel.

Sua página no facebook é MDF, PAPEL E PINCEL BY RAQUEL

//www.facebook.com/mdfpapelpincelbyraquel?fref=ts

Telefones para contato: 9864-9395 e 3245-1858

chá

Caixa para chá

bebê

Conjunto para bebês

porta controle

Porta Controle Remoto

Então, gostaram?

 

QUICHE DE PALMITO E CHAMPIGNON

A palavra Quiche  vem do alemão “kuchen” que significa “torta”.

Ela não leva cobertura, como o empadão.

E sábado passei uma tarde gostosa com minhas irmãs e cunhado em minha casa.

Além de outras coisas fiz essa quiche deliciosa!

cuque e quiche 008

INGREDIENTES

2 e 1/2 xícaras de farinha de trigo

5 colheres de manteiga (eu uso doriana)

4 ovos

1 lata de creme de leite

1 vidro de palmito

1 vidro de champignon

1 cebola picadinha

sal, pimenta do reino

queijo ralado para salpicar

cuque e quiche 005

Comece pela massa: numa tigela coloque a farinha de trigo e a manteiga.

Vá amassando com as mãos até dar liga e abrindo (também na palma da mão) e colocando na assadeira untada.

Reserve.

Frite a cebola em um pouquinho de óleo e refogue o palmito e champignon.

Coloque o sal e pimenta à gosto.

Retire e reserve.

Em uma tigela bata os ovos como para omelete e junte o creme de leite (sem o soro) e coloque uma pitadinha de sal.

Junte o refogado de palmito e mexa.

Despeje sobre a massa e salpique queijo ralado.

cuque e quiche 006

Leve para assar em forno pré aquecido, 180° durante mais ou menos 40 minutos.

Você pode variar muito esse recheio, como: tomates secos, espinafre com requeijão, frango, etc.

cuque e quiche 009

Sirva quente ou morno.

De qualquer maneira é maravilhosa!!!

PARECENÇAS

Que somos todos pedacinhos de nossos antepassados, isso já sabemos.

Mas o que eu não tinha consciência é de que, quanto mais idosa vou ficando, mais essas semelhanças vão acentuando.

Em minha juventude quando alguém me achava parecida com minha mãe ou meu pai, eu nem gostava muito porque os via como velhos, cabelos brancos, rugas, etc, mas agora que estou como eles eram, nem me acho tão velha assim.

Ah, essas parecenças…

espelho2

Começou dias atrás em que eu escrevia um texto e quando olhei para minha letra, jurava que era meu pai quem acabara de escrever!

Aquela caligrafia inconfundível dançava em frente aos meus olhos pasmos!

E o jeito “mineirês” de falar, então: palavras que só meu pai falava e entendia e que eu aprendera há tanto tempo e agora repetia…

Outro dia, vesti um casaco vermelho (minha mãe adorava vermelho) e fiz um gesto para abrir e mostrar à minha filha; ela parou de boca aberta me olhando e disse:

– Mãe, você fez igualzinho a vovó!

Depois, num domingo, fui almoçar com minha irmã.

Eu acabara de cortar o cabelo bem curto e enquanto conversávamos coloquei meus óculos para ler o que ela me mostrava.

– Meus santo, mana! Nunca te achei parecida com a mãe, mas você está igual a ela! Disse com olhos arregalados…

Achei um exagero dela!

Na manhã seguinte ao escovar meus dentes, dei de cara comigo no espelho: não era eu, era minha mãe me olhando espantada!

Sorri para ela que era eu e, nesse momento, tantas coisas vieram à minha mente: um passado gostoso onde pai e mãe eram toda minha estrutura, meu amparo, minha força.

É, os anos passam!

E nem que não queiramos (o que não é o meu caso) lá está em nós um pedacinho dos que foram antes de nós.

E, por certo, lá na frente haverá pedacinhos de mim em outros rostos de pessoinhas do futuro.

É bom saber que não morremos!

mãos

Imagens: 1) nuvemdeestrelas.blogspot.com; 2) wp.clicrbs.com.br

 

ANTONINA

Antonina me remete às mais doces lembranças…

Foi lá que vivi minha adolescência e passei quatro anos cursando o “Ginásio”.

Foi lá que “conheci o mar” (ver crônica do dia 23 de janeiro).

Foi lá que nasceu minha irmã caçula, Raquel.

É de lá que vem a vontade de passar novamente por aquelas ruas centenárias, cheias de histórias, sentir o cheiro do mar e pensar que voltei a ser jovem, só por um instante…

antonina-parana-brasil

ANTONINA

Morei lá.

Fiz ginásio, fiquei mocinha,

aprendi a paquerar.

Usei meu primeiro sutiã

sem nem ter o que aparar.

—–

Passeava pela pracinha

nos domingos, ao entardecer

e com amigas da escola

um filme sempre ia ver.

—–

No teatro do colégio

representei muitas vezes.

Fiz a Bela, a Virgem, anciã,

fui cantora, menino, negrinha,

ganhei até papel de vilã.

—–

Bons tempos eram aqueles

de passeios à prainha,

Ponta da Pita, Mercado

e o começo dos namoros

sempre com “velas” ao lado.

—–

A cidade se iluminava

de foguetes lá no morro.

Era a festa da padroeira

em pleno mês de agosto.

—–

A brisa era suave,

o sol era quente,

o céu tão azul,

o coração contente…

antonina-imagem-1

(Do meu livro Um Pouco de Mim)

Imagens: 1) http://www.tripadvisor.com; 2) viageiro.com

 

ROCAMBOLE DE AMENDOIM

Somos três irmãs morando em extremos da cidade, às vezes passando tempo sem nos encontrar, falando tão somente por telefone.

Aí combinamos de uma vez ao mês nos juntarmos, cada vez na casa de uma.

Deu certo e a tarde de sábado passa rápido entre muitas conversas e risadas.

E lanches! Sempre caprichado!

A receita de hoje foi a Ângela quem fez e o resultado, provado e aprovado!

rocambole Angela 003

 

INGREDIENTES

MASSA:

6 ovos

6 colheres (sopa) de açúcar

6 colheres (sopa) de farinha de trigo

1 colher (sobremesa) de fermento

RECHEIO:

2 latas de leite condensado (cozido por 20 minutos em panela de pressão)

200 gramas de amendoim torrado e moído

Bata as claras em neve (na batedeira), junte o açúcar sempre batendo e depois as gemas.

Bata bem, retire e misture a farinha e fermento delicadamente.

Leve para assar em tabuleiro untado em forno quente.

Prepare um pano (molhe e torça bem) sobre uma mesa e vire o pão de ló ainda quente sobre ele.

Enrole no pano e desenrole.

Coloque o leite condensado e amendoim- deixe um pouco de ambos para usar na cobertura.

Enrole novamente e cubra.

rocambole Angela 004Observação: essa massa é básica para ser usada com inúmeros recheios (goiabada, creme de ovos, baba de moça, etc.).