PAIXÃO CREMOSA

Essa receita fiz a semana passada porque sabia que nesse final de semana iria viajar.

Aí deixei meus óculos lá em Campo Mourão… resultado estou escrevendo com um óculos velhinho, ultrapassado, portanto me perdoem se trocar letras ou palavras!

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INGREDIENTES

2 latas de leite condensado

2 latas de leite (usar a medida da lata do leite condensado)

2 colheres de maisena

3 gemas

2 caixas de creme de leite

2 barras de chocolate meio amargo 

1/2 xícara de castanhas de caju picada

2 barras de chocolate ao leite (não coloquei)

Coloque o leite condensado, a maisena dissolvida no leite, as gemas e leve ao fogo até engrossar o creme.

Deixe esfriar e junte o creme de leite.

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Separe 1/3 dessa mistura e no restante coloque o chocolate meio amargo derretido  e ficará um creme escuro.

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Coloque em taças individuais ou em um pirex, a metade do creme de chocolate e leve ao congelador para ficar bem gelado.

Retire e cubra com o creme amarelo e salpique a castanha picada.

Volte ao congelador por mais um tempinho.

Cubra então com o restante do creme de chocolate.

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Se quiser, pode fazer a última camada com a barra de chocolate ao leite derretida.

Eu preferi não colocar para não ficar tão doce.

Enfeite como quiser e leve à geladeira antes de servir, por duas horas.

Receita do Cyber Cook.

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Fiz a metade da receita! 

Uma delícia de sobremesa!

CASEBRE

Sempre quando viajo, observo aquelas pequenas casas no meio do nada e fico pensando tanta coisa… será que mora alguém ali? Como será que vivem longe de tudo? E assim surgiu esse poema. Apenas conjecturas…

CASEBRE

Tão pequeno,

isolado…

Na beira da estrada

parece vazio,

abandonado.

—–

Mil olhos o veem

e ele lá, calado.

Parece pintura,

parte de um quadro

desbotado.

—–

Passa o dia

vem a noite.

Cai a chuva

e ele lá.

Sem dono.

—–

Servindo de encosto

às arvores que se esfregam,

retorcem,

contorcem.

E ele lá.

—–

Servindo de abrigo

pra bichos

porque nem gente,

carente,

quer ali pernoitar…

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Imagem: paisagensemfotos.blogspot.com

(Do meu livro Um Pouco de Mim)

PRÁ NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE…LIVROS!

Continuando o assunto “Viagem para Bombinhas”, é claro que comprei um livro para levar.

Até demorei para escolher porque estava sem indicação nenhuma e queria um romance leve e gostoso.

E acertei na mosca!

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Levei as “Sete Irmãs” de Lucinda Riley, um romance com 560 páginas de pura beleza!

Esse é o primeiro de uma série de sete livros, um conto épico e arrebatador sobre o amor e perda.

A escritora mergulhou na cultura e na história do nosso país para conhecer os mitos e verdades sobre a construção de um tão querido monumento nosso: o Cristo Redentor!

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(Aqui quando comecei a ler na sacada do apartamento)

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( E lia em todo lugar…)

Não senti falta de companhia na praia, a não ser quando precisava passar o protetor nas costas…

Esse era um momento bem difícil!

É claro que se uma de minhas irmãs ou alguma amiga estivesse comigo seria mais divertido, mas nem por isso deixei de aproveitar.

No hotel eu era a única pessoa só!

– Aquela senhora que está sozinha! Assim se referiam a mim na recepção…

Na praia eu observava: os homens sempre de bermuda, boné, óculos escuros, em baixo do guarda sol e antes das onze horas já estavam pedindo cerveja ao garçom; as mulheres nos seus biquínis, torravam ao sol.

Sexta feira chegou com muitas famílias (por causa do Dia das Crianças) e a toda hora eu ouvia uma menina de mais ou menos cinco anos (idade da minha neta Isadora), chamar:

– Vovó! Vovó!

Aí eu sentia como se fosse eu sendo chamada e olhava a imensidão daquele mar à minha frente e pensava:

-Queridinha, um oceano nos separa!

Nessa hora a garganta dava nó…

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E assim terminei o livro e a temporada…

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PERIPÉCIAS EM BOMBINHAS

Enfim, chegou minha semana de férias e com ela o dia da viagem.

Malas prontas e lá vou eu!

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Em minha bagagem, além de roupas e necessaires, claro que meu iPad e celular conectadíssimos na Internet.

E depois de quase 250 km vou sentindo o cheiro do mar e começando a vê-lo ao passar por Balneário Camboriu, Itapema, Porto Belo, Bombas e finalmente Bombinhas, meu destino final.

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Sabem o porquê do nome “Bombinhas”?

Conta-se que se deu em função da areia solta de sua praia, que, ao caminhar, as pessoas percebiam alguns ruídos, pequenos estalos, que popularmente entendiam como sendo as famosas “bombinhas” muito comuns nas festas juninas.

Bombinhas pertencia ao município de Porto Belo e sua emancipação se deu em 1992. 

É composta de 39 praias e a população gira em torno de 15 mil habitantes alcançando mais de 100 mil na alta temporada de verão.

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Cheguei já pensando em entrar no Facetime e mostrar a meus filhos distantes a beleza do lugar; entrar no Facebook para colocar no Google maps minha localização e ir mostrando dia a dia as comidas que provava.

Entrei no Hotel, deixei as malas no apartamento e voltei à recepção para pegar a senha do Wi-Fi. 

Gente, não entrava!

Nunca entrou!

Por mais que eu tentasse dentro do apartamento, no corredor, no restaurante, na rua… nada!

Comecei a ficar desesperada!

À noite consegui uma ligação (nem isso conseguia…) e falei com minha filha Fabiane em Curitiba contando que estava bem, mas que não estava “conectada”.

Sabem o que ela respondeu?

– Mãe, desligue os aparelhos!Não se preocupe! Você está aí para descansar então aproveite tudo aí e ESQUEÇA a Internet!

Nossa! E não é que ela estava certa?

Depois dessa conversa, aposentei os “apetrechamentos” como diria Odorico Paraguaçu e passei a desfrutar de tudo sem me preocupar!

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Não, não é a Rua Caminito em Buenos Aires e sim uma rua de Bombinhas.

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Igreja Nossa Senhora dos Navegantes.

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Vista da sacada do meu apartamento (todas as noites foram assim).

Aí resolvi aposentar o relógio também… não queria saber a que horas levantava, almoçava ou ia dormir… Qualquer hora era hora. Meu estômago avisava quando devia me alimentar.

E o sol brilhou a semana toda!

Amo o sol, mas tenho medo dele; isso porque já me queimei demais nos tempos da Ilha do Mel.

Então o jeito foi me cuidar.

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Lá os moradores dizem que Bombinhas é o lugar do sol o ano inteiro.

Eu pude ver!

E acreditei!

(Aguardem mais peripécias na quinta feira que vem!)

MEU PEDACINHO DE CHÃO

“Era uma vez um lugar chamado Vila de Santa Fé”.

Assim começou essa novela tão encantadora, cheia de pessoas simples, mostrando que existe vida, além de matanças, ciúmes e maus exemplos que cansamos de assistir a todo instante!

Quem não gostaria de morar nesse lugar encantado?

galo meu pedacinho...

Onde a neve cai de repente deixando tudo branquinho, onde a primavera enche de flores os caminhos, onde a locomotiva vem apitando pelas campinas, onde as crianças brincam sossegadamente, onde as mulheres se vestem com longos vestidos e onde existe a delicadeza de movimentos e música pairando no ar?

E esse faz de conta vai chegando ao fim…

Uma novela com um elenco tão enxuto, mas cheia de grandes nomes!

O que é o pequeno (no tamanho) Osmar Prado e que se tornou um gigante na pele do temível e adorável Coronel Epa?

O que é o formidável Antonio Fagundes que adota um andar puladinho, vestido de dono de bar como um Giácomo tão feio?

E o galã de outras novelas, Rodrigo Lombardi, que como Raj despertava suspiros e aparece agora como um barbudo analfabeto de nome Pedro Falcão?

Os verdadeiros atores são assim mesmo: nos encantam com suas atuações em qualquer papel que se nos apresente… grandes nomes que se dispuseram a deixar seus rótulos de galãs para enfeiarem em sua aparência, mas sem deixar de ser menos maravilhosos!

E ele se mostra apaixonado por sua esposa, a dona Tê (Inês Peixoto) que com seu acordeom deu vida à sua casa e chamando-o de “pai” se mostrou de uma versatilidade tão grande… sem dizer que eu nem conhecia essa atriz!

E aí vem a lindíssima Juliana Paes no papel da irriquieta Catarina que conquistava todos com sua risada aberta, escancarada, cheia de charme.

A “perfessora” Juliana (Bruna Linzmaier) com seus cabelos cor de rosa e que desperta a paixão no fabuloso Zelão (Irandir Santos).

Esse Zelão, sem saber, caiu nas graças de milhares de mulheres que o viram como um homem viril, sedutor e de uma sensibilidade tamanha!

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E o jovem Ferdinando (Johnny Massaro) que acaba conquistando o coração da indomável Gina (Paula Barbosa) e vivendo uma linda história de amor?

E por aí vem: Padre Santo, o tão querido Emiliano Queiroz; Rodapé (Flávio Bauraqui) com seu jeito esquisito, cantando enquanto tira o leite da vaca; Amância (Dani Ornellas), uma empregada metida e tão amada; Mãe Benta (Teuda Bara) tão especial no seu papel de benzedeira; o Prefeito das Antas (Ricardo Blat) que ficou praticamente irreconhecível nesse papel; Marimbondo (Fernando Sampaio), Izidoro (Raul Barretto), Rosinha (Letícia Almeida) um rosto lindo que acaba conquistando o solitário italiano Giácomo; Doutor Renato (Bruno Fagundes) em sua primeira novela; Tuim (Kauê Ribeiro de Souza) o amigo querido das duas crianças e mais um casal lindo: Milita (Cintia Dicker) com suas sardas e tranças e Viramundo (Gabriel Sater), romântico e com uma voz suave e gostosa de ouvir…

E tem o Galo Bené, testemunha dos grandes acontecimentos da Vila.

E, por último, as duas crianças que, para mim, foram a grande revelação da novela: Pituquinha (Geytsa Garcia) e Serelepe (Tomás Sampaio).

O que eram essas crianças lendo, ou melhor, devorando os livros de Monteiro Lobato?

E a vontade de aprender que as pessoas tinham e a atual crítica sobre a política brasileira, tudo de uma maneira sutil e verdadeira?

Esse vídeo abaixo vai levar vocês a uma viagem musical com todos os personagens dessa novela.

Não deixem de assistir: é emocionante “por demais” e a música Chuá Chuá é um clássico sertanejo lindo!

CHUÁ CHUÁ

Benedito Ruy Barbosa é o autor dessa novela encantadora que já está deixando saudades…

Que venham mais “pedacinhos de chão” para nos encantar e sonhar com novos “Zelões” e que nos levem a voar sobre jardins floridos…

Imagem 1: redeglobo.globo.com; imagem 2: blogs.odiario.com

SOBRE A PREMIAÇÃO!

Quando escrevi sobre o Prêmio SESC de Literatura no dia 08 de maio, coloquei que já estava muito feliz por estar entre os 15 selecionados.

Nesse mesmo dia, horas depois, recebi um e-mail parabenizando por estar entre os 3 primeiros classificados.

E lá fui eu, terça feira, rumo a Brasília com passagem e hospedagem garantida por eles.

Vou ficar devendo as fotos…

Infelizmente, pedi a um rapaz para tirar as fotos com a minha máquina, mas acho que ele estava meio nervoso porque conseguiu que todas ficassem tremidas…

Entretanto, durante a semana vou receber as fotos oficiais e postarei assim que chegarem!

Bem, foi tudo muito bem organizado e gostoso!

Conheci poetas, escritores, pessoas que participam ativamente de bienais e concursos por todo o país.

Ganhei livros autografados e conversamos aquela linguagem própria dos amantes das letras.

Para entrar no salão onde foi servido o coquetel, fui convidada, juntamente com o diretor ali presente, a cortar a fita do local.

Fotos, mais fotos que vou postar!!!

E foi tudo tão mágico que acreditem no que vou contar agora: na viagem de volta, uma senhora loira, olhos azuis, muito bonita, sentou-se ao meu lado.

Voltava de Miami.

Começamos a conversar e contei que tinha recebido o prêmio pelo terceiro lugar de literatura infantil e em seguida perguntei o seu nome.

– Cinderela! Ela respondeu.

Quase cai de costas…

Isso mesmo!

Era verdade!

E dizem ainda que as histórias são inventadas…

(Ela, Cinderela, vai entrar no blog para ler o que disse a ela que iria escrever; obrigada pela conversa gostosa que fez o tempo passar mais depressa!)

PARA APROVEITAR AS FÉRIAS!

Disney 26.04.13 (1622) - Magic Kingdom

Muito se tem escrito sobre as maravilhas da Disney!

Eu digo que é impossível descrever…é muito mais que palavras, é entrar na história do “faz de conta” que ouvimos desde crianças.

Para quem está indo agora nesse mês de julho, a dica é pegar a REVISTA AGENTE URGENTE, de maio/junho, em qualquer agência de turismo.

Ela tem distribuição gratuita e é da ABAV (Associação Brasileira de Agentes de Viagens).

Além de outras tantas informações interessantes, indico “DISNEY, UM LUGAR PARA TODAS AS IDADES”, texto da minha filha Fabiane Prohmann, jornalista e que foi muito feliz ao descrever os parques e todas as atrações neles.

O link é:

http://agenteurgente.wordpress.com

Não deixem de ler!

TORTA DE BANANA

Receitas de torta de banana são muitas, mas gostosa como esta…é difícil!

Faz alguns anos, fui até São Sebastião da Amoreira, terra natal do meu genro André.

Depois de horas de viagem, chegamos e o que nos esperava?

Uma mesa com café e essa torta feita pela irmã dele, a Josiane.

Passei vergonha de tanto que comi!

Segue a receita.

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Ingredientes

6 bananas (mais ou menos)

5 colheres (sopa) de manteiga

3 ovos

2 xícaras de açúcar

3 xícaras de farinha de trigo

1/4 de xícara de leite

1 colher (sopa) de fermento

2 latas de creme de leite

canela 

Modo de fazer

Bata na batedeira o açúcar e manteiga até formar um creme.

Coloque alternadamente os ovos, trigo e o leite.

Por último, o fermento.

Espalhe em um pirex untado (bem grande), coloque as bananas em rodelas, cubra com o creme de leite e polvilhe açúcar e canela.

Leve para assar.

Leva de 50 minutos a uma hora em forno médio.

fotos p blog 003Para esse tamanho de pirex eu fiz metade da receita.

Veja como ficou depois de pronta.

 

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