UMA MANHÃ NO SESC

No começo desse ano de 2025, entrei em uma turma de “cantoria” no SESC.

Não, não é um coral, explicaram.

É uma cantoria a uma só voz e onde o encontro dos 60+ é a garantia de conversas e risadas gostosas.

Tudo temperado com três violões (às vezes quatro), um acordeom, um pandeiro e um surdo.

Me enturmei e gostei demais!

E, nesse sábado dia 4 de outubro, participei do Festival Esportivo 60+.

Fiquei admirada com a organização, desde o farto café da manhã até o encerramento com um almoço super elaborado.

Sob a direção do nosso professor Rodrigo, que  é a alegria das nossas cantorias, fomos até o ginásio onde formamos cinco equipes com nove pessoas em cada, cada fila sendo cuidada e orientada pelos professores dali.

Eu fiquei com a equipe verde e começamos com um grito de guerra (verde, vitória, esperança!) seguido por inúmeras provas que deveríamos realizar.

Como tenho treinado basquete aos domingos com meus netos, consegui fazer uma cesta!

As brincadeiras foram entremeadas com muitos risos enquanto o Rodrigo nos chamava: -atenção, primeiro ano!

Viramos crianças, mesmo!

Voltando ao salão, Thiana, gerente executiva do SESC, falou sobre a alegria de contar com todos  que abrilhantaram aquela manhã.

Foram chamadas as equipes participantes do quinto ao primeiro lugar para receberem suas medalhas e eu estava na equipe vencedora!

UAU!!!

Aí foi a hora de fotos e mais fotos.

E o almoço foi um estrogonofe no capricho ao som de música com nossos violeiros.

Obrigada, Rodrigo, Thiana e toda equipe do SESC!

Amamos!!!

“O SENHOR É A MINHA FORÇA E O MEU ESCUDO; NELE CONFIOU O MEU CORAÇÃO, E FUI SOCORRIDO; PELO QUE O MEU CORAÇÃO SALTA DE PRAZER, E COM O MEU CANTO O LOUVAREI.” Salmos, 28- 7

POETIZANDO… SILVANA VIECELI

Silvana Vieceli, graduada em Pedagogia e mestre em Educação, atua como professora e coordenadora do Programa de altas Habilidades, Superdotação no Colégio Estadual de Campo Mourão.

Publicou artigos acadêmicos, ilustrou livros e escreve poesias.

Como essa, abaixo: (Re)Existência

O livro ilustrado por ela, segue abaixo.

Silvana faz parte da AME (Associação Mourãoense de Escritores) e é presença marcante em todas reuniões.

“E NENHUM DE VÓS PENSE MAL NO SEU CORAÇÃO CONTRA O SEU COMPANHEIRO, NEM AME O JURAMENTO FALSO; PORQUE TODAS ESTAS COISAS, EU ABORREÇO, DIZ O SENHOR.” Zacarias, 8- 17

POETIZANDO… MÁRCIA DAL PASQUALE

Márcia de Fátima Dal Pasquale é nascida em Campo Mourão, graduada em Pedagogia e Geografia.

Apesar de aposentada, continua na ativa na rede municipal de ensino porque tem verdadeira paixão pela alfabetização e é a professora mais antiga do município ( lecionando para o ensino fundamental I).

Abaixo sua poesia intitulada “Dama da Noite”.

Márcia gosta de ler, ouvir músicas, dançar e viajar e ama ensinar.

Participou dos livros “Entre Letras e Lentes” e “Ecos de Um Ano”, fazendo parte ativa da AME (Associação Mourãoense de Escritores).

Citando Nelson Mandela como inspiração, diz que “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”

“PORQUE O SENHOR CONHECE O CAMINHO DOS JUSTOS, MAS O CAMINHO DOS ÍMPIOS PERECERÁ.” Salmos, 1- 6

POETIZANDO… DALVA HELENA DE MEDEIROS

Nascida em Campo Mourão, Dalva é pedagoga, mestre em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais e doutora em Educação.

Participou de várias coletâneas de poesias da AME (Associação Mourãoense de Escritores), possui artigos individuais e coletivos sobre educação e em parceria de publicação de livros.

Ouçam seu poema acima: “O Tempo tem Sabores”.

Faz parte atuante na AME e foi presidente da AML (Academia Mourãoense de Letras) de 2019 até 2023.

Foi professora da Unespar por 25 anos e aposentou-se em julho de 2020.

Uma vida dedicada à educação!

Acima, uma das antologias da AME em que participou.

“PARA QUE TODOS OS POVOS DA TERRA CONHEÇAM A MÃO DO SENHOR, QUE É FORTE, PARA QUE TEMAIS AO SENHOR, VOSSO DEUS, TODOS OS DIAS.” Josué, 4- 24

POETIZANDO… DOLORES CALEGARI

Dolores Calegari, é professora e mourãense  de coração. 

Ama a leitura, a escrita, desenho artístico e a música.

Como poetisa, tem coparticipações em várias coletâneas e antologias, como esse seu poema do livro “Ecos de um ano- textos inspiradores”, “Dia do Agricultor”, que você pode conferir no vídeo abaixo.

Escreveu ÁRVORE FLORIDA em uma História de Vida e ESTRELA NOBRE, sua segunda obra literária.

Dolores faz parte da AME (Associação Mourãoense de Escritores).

“O SENHOR, TEU DEUS, ESTÁ NO MEIO DE TI, PODEROSO PARA TE SALVAR; ELE SE DELEITARÁ EM TI COM ALEGRIA; CALAR-SE-Á POR SEU AMOR, REGOZIJAR-SE-Á EM TI COM JÚBILO.” Sofonias, 3- 15

POETIZANDO… SILVANIA MARIA COSTA

Silvania Maria Costa, é graduada em Pedagogia e pós graduada em Gestão, Supervisão e Orientação Educacional.

Tem poesias publicadas nas coletâneas da AME (III, IV, V, VI e VII) e publicou os livros de poemas: “No mesmo copo”, “Poesia em voos rasantes”, “As flores que colhi em mim”, e “Enquanto o tempo passava”.

Os livros de literatura infantil: “A incrível aventura de ser” e “A incrível aventura de viver”.

O poema abaixo ainda é inédito e se chama “HERANÇA”.

Silvania, além de sua enorme produção literária, é autora da letra e música do Hino da Academia Mourãense de Letras, da qual faz parte na cadeira de número 30.

Acima, alguns livros já lançados.

Atua como professora da rede municipal de ensino e pedagoga na rede estadual.

“O MEU DEUS, SEGUNDO AS SUAS RIQUEZAS, SUPRIRÁ TODAS AS VOSSAS NECESSIDADES EM GLÓRIA, POR CRISTO JESUS.” Filipenses, 4- 19

POETIZANDO… ZILMA ASSAD

Zilma Assad é pedagoga e mestre em educação pela Universidade Federal do Paraná.

Por vários anos atuou como professora e, como escritora, já transitou pela literatura infantil e técnica até lançar seu primeiro romance, Vibração.

Um romance maduro e intenso, envolto em conflitos, revelações e mistérios.

Escreveu a poesia abaixo (Meu Brasil) que consta no livro “Ecos de um ano”, uma antologia literária de autores mourãoenses.

Zilma é presidente da AME (Associação Mourãoense de Escritores) e ocupa uma cadeira na AML (Academia Mourãoense de Letras).

Acima, seu livro, com 353 páginas de muita história!

“IDE, PORÉM, E APRENDEI O QUE SIGNIFICA: MISERICÓRDIA QUERO E NÃO SACRIFÍCIO. PORQUE EU NÃO VIM PARA CHAMAR OS JUSTOS, MAS OS PECADORES, AO ARREPENDIMENTO.” Mateus, 9- 13

POETIZANDO… MARIA UMBELINA

Maria Umbelina Ferreira Geraldo é da cidade de Mandaguari, no Paraná.

Fez magistério, foi professora e cursou Geografia na UEL.

Além disso fez teatro, apresentou peças e ganhou concursos, mas o que gosta mesmo é de viajar tendo explorado diversos cantos do Brasil, da América do Sul e Europa.

E é nessas viagens que busca sua inspiração, como essa do vídeo abaixo: O SERTÃO NORDESTINO.

Seu livro “Viagens & Poesias”foi lançado em 2023 e ela é ativa na nossa AME (Associação Mourãoense de Escritores).

“O QUE É JÁ FOI; E O QUE HÁ DE SER TAMBÉM JÁ FOI; E DEUS PEDE CONTA DO QUE PASSOU.” Eclesiastes, 3- 15

POETIZANDO… HELENA KOLODY

Tive o prazer de conhecer a poetiza Helena Kolody quando residia em Curitiba; sentei a seu lado, conversamos e tiramos uma foto que guardo de lembrança.

Seus pais, Miguel e Vitória Kolody, foram imigrantes ucranianos que se conheceram no Brasil e Helena nasceu em União da Vitória, no dia 12 de outubro de 1912, passando parte da infância até 1920 em Três Barras e até 1922 na cidade de Rio Negro, onde fez o curso primário.

Estudou piano, pintura e, aos doze anos, fez seus primeiros versos.

Seu primeiro poema publicado foi A Lágrima, aos 16 anos de idade, e a divulgação de seus trabalhos, na época, era através da revista Marinha, de Paranaguá.

Aos 20 anos, Helena iniciou a carreira de professora do ensino médio e inspetora de escola pública. Lecionou no Instituto de Educação de Curitiba por 23 anos (pena eu não ter sido sua aluna porque quando me formei, ela já não dava mais aula…). 

Helena se tornou uma das poetisas mais importantes do Paraná e praticava principalmente o haicai que é uma forma poética de origem japonesa, cuja característica é a concisão, ou seja, a arte de dizer o máximo com o mínimo. Foi a primeira mulher a publicar haicais no Brasil, em 1941.

Morreu em 16 de fevereiro de 2004, aos 91 anos, vítima de problemas cardíacos.

Abaixo, alguns haicais de sua autoria.

Deus dá a todos uma estrela.
Uns fazem da estrela um sol.
Outros nem conseguem vê-la.
Pintou estrelas no muro
e teve o céu
ao alcance das mãos.
Trêmula gota de orvalho
presa na teia de aranha,
rebrilhando como estrela.
Vôo solitário
na fímbria da noite
em busca do pouso distante.

“IDE, PORÉM, E APRENDEI O QUE SIGNIFICA: MISERICÓRDIA QUERO E NÃO SACRIFÍCIO.” Mateus, 9- 13

POETIZANDO… ADÉLIA PRADO

Adélia Prado é uma escritora mineira. Ela nasceu em 13 de dezembro de 1935 na cidade de Divinópolis, no estado de Minas Gerais. Mais tarde, trabalhou como professora, foi diretora de um grupo de teatro e chefiou a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Divinópolis.

Foi professora durante 24 anos até se dedicar por completo à carreira de escritora e foi também a primeira mulher premiada na categoria Conjunto da Obra, pela contribuição à literatura brasileira, no concurso Literatura do Governo de Minas, em fevereiro de 2023.

Adélia Prado escreveu seus primeiros versos aos 15 anos, quando sua mãe morreu. Exerceu o magistério em Divinópolis, mas o sucesso como escritora a fez abandonar a carreira, depois de 24 anos. Casou e teve cinco filhos.

É autora de vários livros de poesia, além de romances e contos. No entanto, seu legado principal é sua poesia. Em seus versos, a poetisa celebra o cotidiano feminino. Desse modo, é uma das principais vozes femininas da literatura contemporânea brasileira.

Adélia Prado possui vários poemas que merecem destaque, como “Impropérios”, “Grande desejo”, “Desenredo”, “Mulheres”, “A catecúmena”, “O espírito das línguas”, “Poema esquisito”, “Bilhete em papel rosa”, “Lápide para Steve Jobs” e “O ditador na prisão”, por exemplo.

Seus textos mostram, com lirismo, o cotidiano. Apresentam caráter universal, fazem reflexões existenciais e evidenciam a religiosidade. Adélia Prado, em 2024, ganhou o prêmio Machado de Assis e o famoso prêmio Camões.

Está com 87 anos e continua vivendo em Divinópolis.

“TODAVIA, EU ME ALEGRAREI NO SENHOR, EXULTAREI NO DEUS DA MINHA SALVAÇÃO.” Habacuque, 3- 18