ORGULHO, NÃO! ALEGRIA, SIM!

Começo de ano e as reflexões vem…

Vou iniciar esse texto trocando essa palavra “orgulho” (que significa quase o mesmo que soberba, um dos sete pecados capitais), pela palavra “Alegria”.

Tenho muitas org…opa, quase! Tenho muitas “alegrias” em minha vida.

Não escreverei essa linda palavra entre aspas porque já fiz essa troca em meu vocabulário.

Tenho alegria em ter três filhos honrados, generosos e lindos; (não poderia deixar passar essa corujice)!

Tenho alegria em ter quatro netos inteligentes, fantásticos e lindos; (lá vou eu de novo…)

Tenho alegria por ter perto de mim um genro e nora que completam lindamente a nossa família; (são lindos também)!

Tenho alegria por ter tido pais amorosos que me ensinaram o amor à literatura e música.

Tenho alegria por ter estudado e me formado em Letras, mesmo aos sessenta anos,trabalhando durante o dia e estudando à noite mesmo com inúmeras dificuldades.

Tenho alegria por pertencer a uma Academia de Letras onde nunca pensei poder estar…

Tenho alegria pelos livros que escrevi e por poder lançar mais um ainda esse ano, através da Fundação Cultural da cidade onde moro.

Tenho alegria pelos prêmios que recebi, de poesias e contos.

Tenho alegria por estar com crianças, jovens e adultos que ouvem minhas palestras, dando-me carinho e reconhecimento.

Tenho alegria por tantas pessoas que conquistei com meu blog em mais de 43 países e que acompanham semanalmente aquilo que escrevo.

Tenho alegria por ter conseguido encontrar  colegas do Instituto de Educação do Paraná, após 50 anos de formadas e ser responsável pelo whatsapp onde batemos muitos papos:“amigas para sempre”!

Tenho alegria por fazer pequenas coisas como um sorriso ou uma palavra amiga às pessoas que muitas vezes nem conheço.

Tenho alegria pelo que a vida me ensinou transformando-me em uma pessoa melhor.

Tenho alegria por ser uma pessoa cristã, que pediu perdão pelos erros e que tem a certeza desse perdão e da salvação em Jesus.

Tenho alegria por ter tido a “coragem” de após 40 anos residindo em Curitiba, fazer minha mudança e voltar para Campo Mourão onde sou feliz demais!

Não tenho alegria por muitas coisas que fiz, mas que só a maturidade me fez perceber.

E você que está lendo, espero que tenha também muitas “alegrias” em sua vida!

“MAS O SENHOR FOI O MEU ALTO RETIRO; E O MEU DEUS, A ROCHA EM QUE ME REFUGIEI.” Salmos, 94- 22

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

(Quadro de Pedro Américo- Wikipédia)

Sempre gostei muito dessa poesia do meu pai, mas achava muito longa para colocar aqui.

Isso porque sou muito rápida no modo de me expressar e escrever, mas isso não quer dizer que não dou valor àqueles que com talento sabem colocar em versos toda uma história.

E é assim que coloco essa poesia que retirei do livro do meu pai, Rossine Sales Fernandes, “ANTES QUE ESCUREÇA O SOL”, lançado em 1983.

“INDEPENDÊNCIA OU MORTE!”

“Independência ou Morte”-ousado grito,

supremo anelo de um valente povo,

clangor vibrante, de sonido novo,

marcial clarim de retumbantes sons…

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Ipiranga, altaneiro monumento,

símbolo augusto de eternais anseios,

mármore belo de impecáveis veios,

altar da Pátria, templo altivo e nobre.

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Obra de estetas, de imortais titãs,

és bem a súmula de heroicos feitos:

teu esplendor me lembra os largos peitos

de lendários soldados do passado…

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Salve! Setembro, dia sete histórico.

O jugo sacudimos, virilmente,

de Portugal, da lusitana gente,

em feitos de epopeia mui famosa.

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Oh! LIBERDADE- vocação divina,

nobre apanágio deste humano ser,

seu título de glória e seu prazer

-és do progresso a propulsora mor.

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Salve! Salve! Dom Pedro valoroso,

alto príncipe luso-brasileiro:

se alguma vez falhaste em ser ordeiro,

uma glória tiveste- foste intrépido.

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Salve! Santista Andrada, conselheiro,

a ti deve o País feitos ingentes.

E salve! Tu também, ó Tiradentes,

intimorato sonhador e mártir.

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Salve! Predecessores de Dom Pedro:

em bom solo a semente foi lançada

e, brotando, cresceu multiplicada

em farta messe de preciosos frutos.

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Oh! Filipe dos Santos, pioneiro,

cujo sangue regou nosso Brasil…

Salve! Tomás Gonzaga varonil.

Salve! Cláudio da Costa, José Maia,

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Álvares Maciel, Freire de Andrade,

Alvarenga Peixoto, Vila Rica…

Vossa lembrança em nossa mente fica…

“Liberdade, inda mesmo que tardia”.

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Pena é que sangue se verteu na luta…

Mais belo fora o grandioso feito,

se na justa conquista de um direito

não fossem trucidadas tantas vidas…

—————

Berço de heróis, terra fecunda e boa,

do Cruzeiro do Sul a detentora,

da liberdade justa a defensora

-és desta gente audaz a “mãe gentil”.

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Pátria minha querida, meu Brasil,

hoje com muitos poderás contar.

As tradições que tens hemos de honrar,

sem transigir no são temor de Deus.

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Conserva-te assim, firme no ideal.

Faze jus ao teu nome e grande fama.

Não deixes apagar a tua chama,

mas primeiro corrige os teus desmandos…

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Que vale um solo assim tão grande e rico,

se milhões de teus filhos não se prezam,

se apenas com seus lábios eles rezam,

claudicando no amor e na justiça?

—————

Bem perto esteja a tua vera glória!

Perto o dia feliz da redenção,

em que o nome mereças de “cristão”,

fugindo ao cativeiro do pecado!

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Então se poderá falar com garbo

em patriotismo, em liberdade pura,

e não temer de outras nações censura,

e não ter do Senhor justo castigo.

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Nas ideias, sê forte e generoso.

Nos atos, cortês. Em tudo honesto.

Aos desvalidos, caridoso gesto.

Moderação no mando e na política…

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Rejeita extremos (pouco importa o nome):

“in médio virtus”, aconselham mestres.

Não te estribes em glórias só terrestres,

nem te curves a jugos prepotentes…

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Em teu materno seio cabem todos:

Ao estrangeiro dás abrigo e pão

e te comprazes em chamá-lo “irmão”,

se sabe honrar e amar nossos princípios.

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E, em meio a toda confusão do mundo,

ergue bem alto o facho da esperança!

E, com firmeza e destemor, avança

na conquista da paz e da justiça!

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“TUA É, SENHOR, A MAGNIFICÊNCIA, E O PODER, E A HONRA, E A VITÓRIA, E A MAJESTADE; PORQUE TEU É TUDO QUANTO HÁ NOS CÉUS E NA TERRA.” I Crônicas, 29-11



SERTÃO DE CIMA

Lá pelos idos de 1957, morávamos em Sengés, uma pequena cidade do Paraná e onde fiz o terceiro ano primário.

Minhas lembranças dessa época se resumem a poucas coisas, como o bulling que sofri na escola e a uma viagem que fiz com meus pais a um lugar chamado Sertão de Cima.

Frequentávamos a Igreja Presbiteriana local e nela havia uma família que possuía uma caminhonete, dessas abertas na parte de trás.

Pois bem.

Numa linda manhã de um sábado qualquer, fomos fazer um culto nesse lugar que fica bem distante da cidade que, como o nome mesmo diz, fica num alto onde chegamos depois de percorrer estradas sinuosas.

Valeu a pena, porque a vista era realmente maravilhosa: campos verdes, vales, rios, bem abaixo de nós!

Chegamos a um agrupamento de casas, todas muito simples, e crianças foram cercando o carro onde nos encontrávamos.

Papai com sua bíblia em mãos, se posicionou; minha mãe com seu acordeon começou a tocar e a melodia foi enchendo o ar; e eu fui colocada no alto da carroceria da caminhonete  quando comecei a cantar.

Eu sabia muitos hinos de cor e tinha realmente uma voz bem afinada para meus nove anos.

As portas se abriam, pessoas iam se chegando alegremente e, quando víamos, já eram muitas ao redor de nós.

Eu nunca tive vergonha ou qualquer problema em cantar: era o que eu sabia fazer naquele momento.

Depois disso, meu pai pregava a palavra.

Foi assim que terminado o dia, fomos dormir em uma casa onde me encantei com uma ninhada de gatinhos e com o colchão de palha onde dormi.

Que alto, que macio!

Mas a noite ainda me reservava surpresas!

Acenderam lampiões pela casa e havia um movimento de passos prá lá e prá cá, e qual não foi meu espanto ao ouvir bem alto, um choro de bebê!

-Acabou de nascer um nenenzinho aqui no quarto ao lado. Disse minha mãe empolgada!

E foi assim que na manhã seguinte entrei no quarto ao lado para conhecer o pequenino que dormia tranquilo no colo de sua mãe.

Sem médico, sem luz elétrica, sem nada!

Fomos embora, mas aquela cena de tão irreal permaneceu em minha lembrança.

Um lugar tão extraordinário e um acontecimento tão inusitado!

É para nunca ser esquecido, mesmo após mais de sessenta anos!

Imagens ilustrativas: 1) blogdobilhetepremiado.com 2) tripadivisor.com.br; 3) falandodeviagem.com.br

“Ó SENHOR, QUÃO VARIADAS SÃO AS TUAS OBRAS! TODAS AS COISAS FIZESTE COM SABEDORIA; CHEIA ESTÁ A TERRA DAS TUAS RIQUEZAS.” Salmos, 104- 24

 

 

 

MEU DISCURSO DE POSSE NA AML

Muitas pessoas pediram para que eu postasse o discurso que fiz por ocasião da minha posse na cadeira de número dois na ACADEMIA MOURÃOENSE DE LETRAS.

Ele é um tanto curto para os padrões, mas eu sou assim: minhas palavras são resumidas mas cheias de verdade e amor.

Então aí vai!

“Vou iniciar minhas palavras fazendo referência a três pessoas importantes na história da nossa Academia.

FRANCISCO IRINEU BRZEZINSKI, foi o fundador da nossa Academia Mourãoense de Letras.
Nasceu em Malé, no Paraná, em 1937.
Formado em Direito e Filosofia, em 1962 já estava em nossa cidade e foi vereador e presidente da Câmara.
Colaborou na fundação do Museu Histórico, foi deputado federal e fundou a Associação de Escritores de Campo Mourão.

NELSON BITTENCOURT PRADO, patrono, nasceu em Guarapuava , Paraná, em 1917.
Formado em Ciências Jurídicas e Sociais, Filosofia e Jornalismo.
Em 1951 instalou a primeira banca de advocacia geral aqui na cidade e editou o primeiro jornal local.
Foi vereador e presidente da Câmara.
São deles os dizeres: “bendito o criador e o semeador. Bendita a terra onde o povo recolhe o pão de sua própria seara.”

AGENOR KRUL, primeiro ocupante da cadeira número dois, nasceu em Ponta Grossa, Paraná, em 1946.
Filho de pais poloneses, veio para nossa cidade em 1970.
Formado em Filosofia, foi professor, diretor e depois presidente da Fundescam, hoje Unespar, onde foi o primeiro diretor. Sua esposa está aqui presente, o que muito me honra.
Ele diz em sua biografia: “a profissão do professor é uma das mais nobres entre todas as profissões e nunca devemos deixar as coisas como as encontramos, mas sim melhores do que estavam. Adotei essa terra, Campo Mourão, como a minha terra, para morar, viver e ser feliz.”

Agora sobre mim.
Nasci em Machado, Minas Gerais, a setenta anos atrás.
Meu pai, pastor, professor, escritor, poeta, tradutor; minha mãe professora de música e que tocava piano como ninguém.
Como não acabar gostando de ler, de música, e como boa mineira, gostar de cozinhar?
Então acabei sendo aquela pessoa que gosta de estar na cozinha e que enquanto prepara suas comidas, pensa em versos…
Tudo que escrevo é muito simples.
Minha poesia não é feita com palavras difíceis.
Ela é uma conversa que tenho com o leitor, como se estivéssemos nessa minha cozinha saboreando um café.
Como dizia Rubem Alves que tive o prazer de conhecer pessoalmente: “para se entrar numa escola, alunos e professores deveriam passar por uma cozinha. Os cozinheiros bem que podiam dar lições aos professores. Os banquetes não se iniciam com a comida que se serve. Eles se iniciam com a fome. A verdadeira cozinheira é aquela que sabe a arte de produzir fome. Nós professores, temos que despertar a fome pelo conhecimento em nossos alunos, como faz o bom cozinheiro quando deixa a porta da cozinha aberta para que os aromas possam percorrer pela área de jantar e fazer os estômagos dos frequentadores roncarem de fome.”
É isso que esperam de nós: que possamos levar essa fome pelo saber, pela leitura, pela literatura.

Preciso agora agradecer.
A Deus, em primeiro lugar, por traçar meu caminho de volta para essa cidade que se tornou minha.
A meus três filhos, Viviane, Fabiane e Paulo Emílio, que sempre me incentivaram, juntamente com meu genro André e minha nora Patrícia, que me deram a alegria de quatro netos: Isadora, Heitor, Cesar e Daniel, obrigada.
A todos os meus amigos antigos e novos, da AME, da Biblioteca, do tricô e dessa Academia que hoje me recebe, meu muito obrigada.
Aos amigos que estão prestigiando esse solenidade, obrigada.
E encerro minhas palavras com a poesia que fiz, a qual ganhou o prêmio em 2017 no concurso de poesia sobre nossa cidade.
HISTÓRIA SEM FIM
Há muitos anos atrás
ela aqui viveu.
Na terra vermelha
de campos de soja,
de trigo, de gado,
de andorinhas voando
num céu todo seu.

Depois foi embora.
Criar filhos, trabalhar.
Ganhou netos,
escreveu livros,
mas um dia quis voltar.

E chegou devagarinho,
sem saber como
iria se recebida.
E a cidade faceira
abriu seus braços saudosos
recebendo a forasteira.

E ela pergunta ao moço:
A cidade mudou muito,
quase não a reconheço,
onde estão as andorinhas
que faziam alvoroço?

E ele continua contando
coisas que ela consegue lembrar.
Campo Mourão é história,
casa de amigos,
fácil de amar.

E ela agradece sorrindo
porque sabe muito bem
que dessa cidade amiga
ela faz parte também.

Agora, mais do que nunca!
Obrigada!”

“RECOMPENSOU-ME O SENHOR CONFORME A MINHA JUSTIÇA E RETRIBUIU-ME CONFORME A PUREZA DAS MINHAS MÃOS.” Salmos, 18- 20

 

RELEMBRANDO NATAIS

Difícil escrever sobre o Natal…

Primeiro vem as lembranças mais remotas, de quando eu era pequena e passava esse dia com meus pais e irmãos.

Não tenho lembrança de meus avós junto conosco nessas comemorações; cada um morava em cidades distantes e viagens não eram tão fáceis como hoje em dia.

Assim o Natal se resumia em apenas nós seis: papai, mamãe, eu e meus três irmãos.

(Minha casa nesse ano de 2018)

Ganhava presentes: às vezes uma roupa nova, um sapato novo ou algum brinquedo.

Já com meus filhos os Natais foram diferentes!

Como morávamos no interior, viajávamos até a Capital onde meus pais e sogros moravam.

Então festejávamos dia 24 com os sogros e 25 com meus pais.

Nas duas casas era tudo muito animado com reunião de primos e tios e tudo era música e alegria.

(Mais enfeites em casa!)

Minha mãe sentava ao teclado tocava milhares de músicas natalinas e meu pai lia na Bíblia, a história tão conhecida do nascimento de Jesus.

Aí presentes (muitos) eram abertos e a ceia era repartida entre todos.

O Natal de agora ficou mais triste…

Meus pais se foram e não tem mais a música dos hinos nem a leitura da história de Jesus…

Os filhos vão fazendo suas vidas e alguns seguem para lugares distantes.

Então noto que a idade avançou e fiquei muito mais sentimental, como agora quando escrevo isso…

(Minha sala enfeitada!)

Mas o Natal de Jesus não muda!

Ele permanece através dos séculos como a vinda de nosso Deus ao mundo.

De uma maneira serena e humilde como Ele sempre foi, nos amando tanto que veio até nós para nos dar nova vida.

Então deixemos as lembranças tristes de lado e comemoremos o Natal com gratidão e alegria!

FELIZ NATAL A TODOS!!!

 

“PORQUE DESDE A ANTIGUIDADE NÃO SE OUVIU, NEM COM OUVIDOS SE PERCEBEU, NEM COM OS OLHOS SE VIU UM DEUS ALÉM DE TI, QUE TRABALHE PARA AQUELE QUE NELE ESPERA.” Isaías, 64- 4

 

 

SOBRE FAZER 70 ANOS!

“A vida tem que ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas que se renova a cada gole bebido.” Lia Luft

Primeiro, uma infância feliz, rodeada de livros e música que foram permeando minha vida até agora.

Pudera, meu pai, professor de português, poeta, escritor; minha mãe, uma pianista invejável e professora de canto.

Depois, três filhos maravilhosos, que são, sem dúvida nenhuma, o melhor de mim!

Cada um com sua vida, afazeres, trabalho, mas sempre perto (mesmo que no face time)!

E, por fim, quatro netos, uma das minhas alegrias de viver!

Uma delas, porque reparto com meus três irmãos, amigos (tantos) e também com meus afazeres e sonhos.

“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos…” (Pequeno Príncipe).

Problemas, tristezas, decepções?

Quem não teve?

Mas, eu diria como Graça Aranha: “Aquele que transforma em beleza todas as emoções seja de melancolia, de tristeza, prazer ou dor, vive na perpétua alegria”.

Se trabalho?

Não considero como um trabalho, mas não tenho palavra melhor para descrever o que faço, talvez, afazeres?

Comidinhas da vovó Sílvia“, como diz um pequeno quadrinho que ganhei de uma pessoa querida: “Cozinhar não é um serviço; é uma forma de amar!”.

Tricô e Crochê“, para netos, para minha higiene mental, para fazer algo pelos que precisam.

“Cidade em Revista”, escrevendo crônicas para essa revista linda da jornalista e minha amiga, Cidinha Coletty aqui de Campo Mourão.

AME“, (Associação Mourãoense de Escritores) reuniões mensais realizadas na Biblioteca Municipal, saraus, lançamentos de livro, etc, contribuindo com leituras de poesias e crônicas.

“Célula”, reunião semanal na casa das pessoas que fazem parte e um estudo interessante sobre a Bíblia (Igreja Presbiteriana).

Blog Prosa Poema Pastel“, onde escrevo semanalmente com muito amor!!!

Sonhos?

Muitos!

Talvez quando estiverem lendo esse post, estarei voando para a África onde vou visitar minhas filhas e netos!

E de lá continuarei escrevendo muito mais!

E, na volta, lançamento de mais um livro que já está prontinho!

Termino com um pensamento lindo do Mario Lago que diz: ” Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra.”

Observação: para poderem entender melhor desses assuntos que estão grifados, cliquem neles para direcionar vocês.

” PORQUE TODA CARNE É COMO ERVA, E TODA GLÓRIA DO HOMEM, COMO A FLOR DA ERVA. SECOU-SE A ERVA, E CAIU A SUA FLOR; MAS A PALAVRA DO SENHOR PERMANECE PARA SEMPRE.” I Pedro, 1- 24 e 25.

 

 

 

 

 

O REINO DO DRAGÃO DE OURO

Quando eu gosto de um livro, eu o leio muitas vezes!

E foi assim com esse que está escrito na primeira página: dezembro de 2004, agosto de 2011 e já assinalei fevereiro de 2017.

Sobre a autora, Isabel Allende, impossível não lembrar  seu maior sucesso: “A Casa dos Espíritos”, de 1982 e que se tornou um campeão de bilheteria nos cinemas de todo mundo.

Mamães e papais de adolescentes, indico esse livro para eles por ser um romance infanto juvenil de qualidade feito para entreter e trazer informação sobre lugares que os personagens visitam.

Tenho certeza que vão se deliciar com as aventuras de Alex, Nádia (uma brasileirinha) e vovó Kate Cold em plena cordilheira do Himalaia.

(Isabel Allende)

Transcrevo algumas frases do livro (da maneira que aparece) que desde a primeira vez, sublinhei com um lápis enquanto lia.

_ Nossos pensamentos formam aquilo que supomos ser a realidade.

_ No plano espiritual o tempo não existe.

_ A felicidade não consistia na ausência de problemas, que na maior parte são inevitáveis, mas na atitude compassiva e espiritual de seus habitantes.

_ Ler com o coração.

_ Escutar com o coração.

_ O afeto é como a luz do meio dia, não necessita da presença do outro para manifestar-se.

_ Enfrente os obstáculos à medida que se apresentarem, não despenda energia temendo aquilo que poderá haver no futuro.

_ As fotos tinham sido feitas pelo próprio Rei; contudo seu nome não aparecia no livro, pois isso seria manifestação de vaidade.

_ Se ofendermos o mundo natural, teremos de pagar as consequências.

_ A mudança deve ser voluntária, não imposta.

_ A tempestade arranca do chão o rígido carvalho, mas não arranca o junco, que sabe se dobrar.

_ Somos aquilo que pensamos.

_ Nossos pensamentos constroem o mundo.

_ Seu corpo é o templo do espírito e deve tratá-lo com respeito e cuidado.

_ Sabiam que os piores inimigos, bem como os amigos mais dispostos a ajudar, são os próprios pensamentos.

Lindo, não?

“ESPERA  NO SENHOR, ANIMA-TE, E ELE FORTALECERÁ O TEU CORAÇÃO; ESPERA, POIS, NO SENHOR.” Salmos, 27- 14

CHÁ DE NATAL DO DANIEL

Pois é… (adoro começar assim…) mais um netinho chegando!!!

E, como teve a Feijoada do Cesinha que já coloquei a receita para vocês, agora foi a vez de um churrasco (Maria Macia, é claro), saladas, maionese e o Risoto de Palmito da vovó (no caso eu).

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Como fiz anteriormente com os outros netos, (Isadora, Heitor e Cesar) é claro que nosso bebê também ganhou uma poesia!

DANIEL

O que dizer de mais um

presente vindo do céu?

Pois a alegria nos espera

em pleno mês de janeiro.

Um irmão para o Cesinha

que terá um companheiro.

E será ao certo, como aquele

que um dia Deus escolheu:

forte, bonito e sábio

orgulho dos pais e avós,

alegre como o maninho,

encanto de todos nós!

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(Essa é a carinha de alegria do maninho!)

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(Papai Paulo e mamãe Pati, recebendo os convidados.)

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(Picanha Maria Macia, feita no capricho pelo papai!)

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(Uma gostosura!!!)

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(As saladas, maionese e o risoto)

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(Vista geral: vejam uma sombrinha pendurada… chovia muito, mas não atrapalhou em nada o brilho da festa!)

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(Lembrancinhas para as crianças e potes de palha italiana para as mamães, tudo muito bem enfeitado pela mamãe Pati)

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E aqui o agradecimento do dono da festa: Daniel!

Foi tudo muito lindo e ficamos aguardando ansiosos a chegada de mais essa bênção em nossas vidas!

“ORA, A ESSES QUATRO JOVENS DEUS DEU O CONHECIMENTO E A INTELIGÊNCIA EM TODAS AS LETRAS E SABEDORIA; MAS A DANIEL DEU ENTENDIMENTO EM TODA VISÃO E SONHOS.” Daniel, 1- 17

NÃO HAVIA LUGAR…

Desejando a todos os leitores um feliz Natal, compartilho a poesia do livro “Antes que escureça o sol”, do meu pai Rossine Sales Fernandes.

presépio

Não havia lugar…

Por decreto de César Augusto,

para o Censo a Belém vão chegando

peregrinos,que buscam pousada…

As pensões já se encheram de gente

que procede de todos os lados.

—–

Na cidade o ambiente é festivo.

Como se fosse um dia de gala,

vibra e canta a pacata Belém.

Há nas ruas e casas ruído,

um nervoso e incessante vaivém…

—–

E não sabem que um santo casal,

recém chegado de Nazaré,

ansioso procura um lugar

onde possa dormir, descansar,

ao abrigo do frio da noite.

—–

Hospedagem nenhuma conseguem;

são estranhos, coitados, e humildes.

Fossem ricos, lugar achariam

em pensões ou qualquer estalagem:

boas camas e pão lhes dariam…

—–

Ou soubesse Belém que o Messias

-velho sonho de todos os crentes,

proclamado na voz dos Profetas,

esperança de todas as gentes,

Redentor desejado e querido,

—–

nessa noite devia nascer…

Se Belém o soubesse, daria

o melhor dos seus bens ao casal,

hospedando José e Maria.

Entretanto, lugar não lhes dá…

—–

Também hoje é assim, por igual:

há lugar para festas, banquetes;

para tudo há lugar no Natal

(sejam ricos ou pobres os pais),

menos guarida para Jesus…

—–

Entre si todos trocam presentes

e surpresas, com lindos cartões…

Só se vê rosto alegre, e não triste,

há sorrisos e abraços profusos.

Mas prá Cristo lugar não existe…

—–

Muitos outros lhe fecham a porta

tão somente por falta de luz:

se Belém desprezou a Jesus,

muitos hoje ao Senhor desconhecem

e suas portas lhe cerram sem dó…

—–

Sua história e seu nome bem sabem,

seu Natal comemoram, felizes,

o Evangelho já leram por alto

e cristãos e “bonzinhos” se dizem,

mas a Cristo, o Senhor, desconhecem…

—–

Não provaram de Cristo o poder,

não aceitam o amor do Senhor,

nunca viram milagres da graça,

nem seus lábios cantaram louvor,

nem buscaram de Deus o perdão.

—–

Podem ser bons e mesmo sinceros,

mas a Lei do Senhor menosprezam,

e, descrentes de todos os credos,

seus sagrados ensinos desprezam,

não deixando lugar prá Jesus…

—–

Ó Brasil, como é triste o teu fado,

por não teres de Deus o temor

e a Jesus como Rei e Senhor!

Por que razão assim te amesquinhas,

em contraste com tua grandeza?

—–

Meus irmãos, trabalhemos com fé:

ao “gigante que dorme” acordemos,

difundamos de Cristo a doutrina.

Com a palavra e conduta mostremos

como é bom hospedar a Jesus!

—–

Té que um dia, afinal, nesta Pátria

possa Cristo encontrar um lugar,

e assim venha de fato a reinar

nos palácios de nobres senhores

e nas rudes choupanas da plebe.

—–

Evitemos que um dia, no Além,

a justiça divina declare:

-Não terás lugar tu também; 

dei-te tempo bastante na terra

para o bem praticares somente,

—–

para a graça divina aceitares

e no amor e na luz caminhares; 

mas tu mesmo por ti te condenas,

pois em teu coração tão ingrato,

a Jesus nunca deste lugar…

oração

Procurem outros assuntos no blog: Reflexões Natalinas I, Reflexões Natalinas II e Reflexões Natalinas III.

Imagens: 1) catolicosribeiraopreto.com; 2) jobnascimento.blogspot.com

” E DEU À LUZ O SEU FILHO PRIMOGÊNITO, E ENVOLVEU-O EM PANOS, E DEITOU-O NUMA MANJEDOURA, PORQUE NÃO HAVIA LUGAR PARA ELES NA ESTALAGEM.” Lucas, 2- 7

TENDER

Tenro, delicado, sensível, macio.

O famoso Tender, não passa de um grande presunto (ou uma bolinha) que já vem cozido.

Então seu preparo não é demorado e ele é muito apreciado nas festas de final de ano.

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INGREDIENTES

1 tender bolinha

4 colheres (sopa) de mostarda

meio copo de calda de abacaxi

meio copo de suco de laranja

1 xícara de açúcar mascavo

4 colheres (sopa) de manteiga

cravos

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A primeira coisa a fazer é cortar o tender em losangos e colocar os cravos.

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Reserve.

Numa tigela misture a mostarda e o açúcar mascavo.

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Besunte todo o tender com essa mistura (ele já deve estar na forma forrada com papel alumínio).

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Pique a manteiga em pedacinhos e coloque em baixo e em cima do tender.

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Regue com os sucos.

Leve ao forno quente por mais ou menos 40 minutos.7

Pronto!

Não tenho a foto dele fatiado porque esse foi mais uma encomenda das “Comidinhas da Vovó Sílvia”.

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(Aqui ele está junto com um peru assado e recheado com farofa e o copinho ao lado contem o molho do tender para acrescentar na hora que for esquentar- tudo muito prático!).

“PORQUE UM MENINO NOS NASCEU, UM FILHO SE NOS DEU; E O PRINCIPADO ESTÁ SOBRE OS SEUS OMBROS; E O SEU NOME SERÁ MARAVILHOSO CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ”. Isaías, 9- 6