CRÔNICA: ENXERGANDO ANJOS

                                 

                                                                A foto acima foi da confraternização de final de ano da AME (Associação Mourãoense de Escritores).

ENXERGANDO ANJOS

Já escrevi muito sobre eles, sobre como conversamos e como em quantas vezes eles estiveram comigo.

Leio sobre suas aparições na Bíblia, que aconteceram desde sempre. Mas nesse final de ano senti que eles queriam me fazer lembrar de uma maneira mais real, da presença deles em minha vida.

Começou quando ganhei dois anjos lindos, de uma amiga querida e, os coloquei em minha árvore de natal.

Ela, toda iluminada, ficou até mais radiante com o toque angelical deles.

Aí, estava eu em Curitiba, sem nada para ler, hospedada em um apartamento e tive a ideia de procurar algum livro que porventura estivesse em um móvel para minha leitura. Encontrei um: “Os Anjos Respondem”.

Eram depoimentos, inúmeros, de pessoas que viram, ouviram e conversaram com anjos ao redor do mundo. Aí voltei para minha casa e conversando com uma amiga, por mensagem, perguntei se tinha algum livro para me emprestar. Afinal estamos ainda em férias.

Ela veio até minha casa, trouxe alguns que não me interessaram, menos um, que chamou minha atenção: “Jogando Xadrez com os Anjos”. É o que estou lendo.

Hoje fiquei deitada em minha rede olhando o céu e as nuvens que iam passando.

Tive a impressão de ver um anjo se formando, mas foi muito rápido porque as nuvens de chuva vieram e atrapalharam minha visão. Só sei que estou me sentindo mais protegida do que nunca e, quando uma pombinha bateu as asas perto da minha janela, achei que pudesse ser um deles… Deles mesmo, dos anjos. Que devem estar sorrindo enquanto escrevo isso.

“O ANJO DO SENHOR ACAMPA-SE AO REDOR DOS QUE O TEMEM, E OS LIVRA.” Salmos, 34- 7

CRÔNICA: AMIGO

                                                      

Como contei no post passado, o dia do lançamento do novo livro da AME (Associação Mourãoense de Escritores) foi muito festivo e acima temos o brinde que fizemos.

E aí vai mais uma crônica minha.

AMIGO

Um cachorro, raça indefinida, grande, malhado; morador de uma casa a duas quadras da minha. Todos sabem do medo que tenho deles, desde que fui mordida por duas vezes quando criança. Foi quando vim morar aqui, em 2016, que o conheci.

Talvez já tivesse uns dois ou três anos. Super andarilho e nunca sequer me olhou. Como caminho muito pelo bairro a pé, constantemente o encontrava perambulando e, como não sabia o seu nome, batizei-o de Amigo. Se ia até o ponto de ônibus, se andasse até o mercado, se fosse onde fosse; sempre dava de cara com ele.

No final da tarde quando eu voltava de algum lugar, via que ele também já havia chegado em sua casa e, latia, para alguém do lado de dentro abrir o portão para ele. Durante esses nove anos acostumei-me a olhar e ver se ele estava lá dentro no quintal, ou se já havia saído para o seu passeio diário.                        

Ultimamente, não o tenho encontrado mais, e isso me preocupou. Fui até sua casa e lá estava ele, deitado, parecendo tão triste e magrinho. O tempo não perdoa mesmo…

Ainda tenho passado por lá e conferido sua presença: imóvel e sozinho. Sei que logo vou passar por ali e não o verei mais. Ele nunca ficará sabendo que eu existo e que dei a ele um nome tão especial: Amigo!

“NOTA: esses dias passei por lá e vi uma senhora saindo da casa. Perguntei a ela sobre o cachorro que sempre estava ali e ela respondeu: ele morreu!”

Foram lidas algumas crônicas e a mim coube a leitura de Mariângela Pellizzer, Maturidade.

“E BUSCAR-ME-EIS E ME ACHAREIS QUANDO ME BUSCARDES DE TODO O VOSSO CORAÇÃO. E SEREI ACHADO DE VÓS, DIZ O SENHOR.” JEREMIAS, 29- 13 e 14.

CRÔNICA: UM VIZINHO INDESEJADO

A AME (Associação Mourãoense de Escritores) teve como objetivo desse ano de 2025, um livro de crônicas, onde cada escritor poderia contribuir com até quatro crônicas inéditas.

Foi uma vitória para muitos que ainda não tinham despertado para esse gênero literário.

O livro foi lançado em novembro, numa festa com muitos convidados presentes.

Segue abaixo uma de minhas crônicas publicadas no livro.

UM VIZINHO INDESEJADO

 Tenho um vizinho.

Quem não tem? Porém, igual ao meu, eu duvido!

A janela do meu quarto, dá para o muro que separa a casa dele. E ele começa o dia às sete da manhã esquentando o motor do caminhão que fica nos fundos da casa, encostado ao meu muro, o que leva mais ou menos uns quinze minutos.

Até aí, tudo bem, afinal ele está saindo para trabalhar. Viro para o lado e tento dormir mais um pouco. Só que, ao sair, ele prende os cachorros (deve ter uns cinco no mínimo) nesse muro e tem um em especial que late a manhã inteira. Sempre no mesmo tom, sem parar até para respirar! É de enlouquecer. Aí levanto e vou começar o meu dia. Coloco uma música em minha Alexia, para abafar os latidos e sigo em frente.

Quando ele volta em seu caminhão já à tarde, começa a cortar madeira (ele deve ter uma serraria acoplada ao muro), folhas de zinco, (já ouviram o barulho que faz?), bater, serrar e dá-lhe disposição!

Quando termina, pega uma daquelas máquinas Wap, liga e começa a lavar tudo! Bom, aí você acha que terminou e vai dormir, descansar. Que nada! Liga o rádio em uma estação AM, numa altura que tenho que fechar tudo para não ouvir (e nem combina o gosto dele com o meu!).

Então, fico imaginando-o lá, sentado, ouvindo suas músicas e pensando em fazer tudo igual no dia seguinte.

Pois é… e a vida continua.

Ninguém merece!

Nessa foto estão os escritores recebendo seus livros e comemorando muito!

“TENHO-VOS DITO ISSO, PARA QUE EM MIM TENHAIS PAZ; NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES, MAS TENDE BOM ÂNIMO; EU VENCI O MUNDO.” João, 16- 33

PROJETO CELEIRO CULTURAL

Novamente tive o prazer de ser convidada para o encerramento de mais um ano e do já esperado Celeiro Cultural do Colégio Estadual Cívico Militar Dr. Osvaldo Cruz.

Estive presente em outras ocasiões e fiz postagens sobre os eventos, como:

outubro de 2018- CELEIRO CULTURAL

novembro de 2019- MAIS UMA VISITA LEGAL

dezembro de 2023- OUTRA VEZ: CEDOC!

É só clicar em cima do título que você vai ser direcionado para os assuntos mencionados.

Na foto acima, estão: Benedita, eu, a professora Angelita Nascimento, Dalva e a diretora do colégio Rosemere Scheffer.

Abaixo: os escritores presentes, Dalva Helena de Medeiros, Elza Paulino de Moraes, Osvaldo Broza, Benedita Cristófoli e eu, Sívia Fernandes.

Foi uma manhã inspiradora em que alunos da oitava série A da professora Édina Sacramento já tinham lido nossos livros e fizeram perguntas sobre os mesmos.

Cada autor respondia às perguntas e falava sobre sua vida e experiências literária.

Na foto acima, doando um exemplar do meu livro Acalanto para a Biblioteca do Colégio, nas mãos da professora Édina e ao lado com a ganhadora do livro sorteado, Isabela.

Abaixo os alunos que leram meus livros: João Vítor, Gabriel e Cauã.

E uma foto, todos juntos.

Foi muita alegria poder estar com eles, transmitindo experiências e valores!

E ainda ganhamos presentes!!!

Um porta retrato com dizeres escritos pelos alunos e colados um a um, além de uma poesia trabalhada por eles, linda, e um mimo do colégio.

Apenas deixo uma palavra: gratidão!!!

“ELE TE DECLAROU, Ó HOMEM, O QUE É BOM; E QUE É O QUE O SENHOR PEDE DE TI, SENÃO QUE PRATIQUES A JUSTIÇA, E AMES A BENEFICÊNCIA, E ANDES HUMILDEMENTE COM O TEU DEUS…”Miqueias 6- 8

POETIZANDO… OSWALDOIR CAPELOTO

“Não posso falar de poesia que começo a escrever”, essa frase de Oswaldoir Capeloto define bem essa pessoa que não gosta de holofotes, mas que escreve quase que diariamente em sua página no facebook.

Foi um dos fundadores da AME (Associação Mourãense de Escritores) e participou de vários livros de coletâneas dela.

É autor do livro “Penteando as Horas” e também do livro “Lágrimas” em co autoria com o poeta Antonio José Lemos Filho.

Abaixo, um poema seu: Vento Ventania.

Em 3 de setembro de 2018, postei sobre a antologia da AME, “Caminhos “in” versos e prosas VII” onde coloquei “Biblioteca dos versos gostosos”, um poema de Oswaldoir que disse tudo o que eu gostaria de ter escrito.

“QUANDO EU ERA MENINO, FALAVA COMO MENINO, DISCORRIA COMO MENINO, MAS, LOGO QUE CHEGUEI A SER HOMEM, ACABEI COM AS COISAS DE MENINO.” I Coríntios, 13- 11

POETIZANDO… GISELTA VEIGA

Giselta Silva Veiga é paranaense, jornalista e escritora.

Publicou vários livros: “Quando a vida ensina”, “Amizade.com”, “Fauna universitária e “A saga de Helena” e está para lançar um novo livro ainda esse ano.

É artista plástica e exerce as funções de terapeuta.

Também começou a escrever poesias e essa, “A lua, você e eu” você pode ouvir no vídeo abaixo.

Giselta também faz parte da AME (Associação Mourãoense de Escritores) e ocupa a cadeira número 6 da AML (Academia Mourãoense de Letras).

Acima, dois de seus livros.

“NÃO AJUNTEIS TESOUROS NA TERRA, ONDE A TRAÇA E A FERRUGEM TUDO CONSOMEM, E ONDE OS LADRÕES MINAM E ROUBAM. MAS AJUNTAI TESOUROS NO CÉU.” Mateus, 6- 19

POETIZANDO… ZILMA ASSAD

Zilma Assad é pedagoga e mestre em educação pela Universidade Federal do Paraná.

Por vários anos atuou como professora e, como escritora, já transitou pela literatura infantil e técnica até lançar seu primeiro romance, Vibração.

Um romance maduro e intenso, envolto em conflitos, revelações e mistérios.

Escreveu a poesia abaixo (Meu Brasil) que consta no livro “Ecos de um ano”, uma antologia literária de autores mourãoenses.

Zilma é presidente da AME (Associação Mourãoense de Escritores) e ocupa uma cadeira na AML (Academia Mourãoense de Letras).

Acima, seu livro, com 353 páginas de muita história!

“IDE, PORÉM, E APRENDEI O QUE SIGNIFICA: MISERICÓRDIA QUERO E NÃO SACRIFÍCIO. PORQUE EU NÃO VIM PARA CHAMAR OS JUSTOS, MAS OS PECADORES, AO ARREPENDIMENTO.” Mateus, 9- 13

POETIZANDO… MAX MORENO

Max Moreno é um escritor paranaense, que reside em Campo Mourão, tendo estreado na literatura em 2014.

Escreve poemas, contos e romances, como “As paredes eram brancas”, “A outra sombra”, e o conto “Vinte pratas”em uma coletânea Big Buka; e com o poema “Rastejando” na IV Antologia Além da Terra, Além do Céu, além do poema “Contrário” na coletânea Liberdade.

Esse poema em vídeo: “NASCEU” está na edição “Ecos de um ano”, Antologia Literária de Autores Mourãoenses,da qual Max faz parte.

Seu livro “Dias de Lua”, foi lançado em 2024 em nossa Biblioteca Municipal.

Max Moreno foi eleito membro da Academia Mourãoense de Letras (AML) em 2023.

“ASSIM QUE, SE ALGUÉM ESTÁ EM CRISTO, NOVA CRIATURA É: AS COISAS VELHAS JÁ PASSARAM; EIS QUE TUDO SE FEZ NOVO.” II Coríntios, 5- 17

POETIZANDO… MARIÂNGELA PELLIZZER

Mariângela nasceu em Campo Mourão em 1962.

Graduada em Letras, faz parte do Centro de Letras do Paraná onde marcou presença em duas coleções literárias de autores paranaenses.

É associada à AME (associação Mourãoense de Escritores) desde 2023 e recentemente foi eleita para a cadeira de número 32 da AML (Academia Mourãoense de Letras).

A poesia acima tem o nome de “CANÇÃO” e está em seu livro “Letras que se enlaçam” de 2024.

“PORQUE A TERRA SE ENCHERÁ DO CONHECIMENTO DO SENHOR, COMO AS ÁGUAS COBREM O MAR.” Isaías, 11- 9

POETIZANDO… ALINE AMBRÓSIO

Aline Cristina Ambrósio é nossa primeira poetiza a entrar no post sobre os autores mourãenses.

Ela tem 43 anos e é Servidora Pública Municipal.

Reside em Campo Mourão a mais de 30 anos e se diz uma poeta amadora e uma leitora eclética que desde a adolescência fazia seus rabiscos.

Faz parte da AME (Associação Mourãoense de Escritores).

Ouçam sua poesia: “QUEM SERÁ…”

Do seu primeiro livro “Singela Poesia”.

“O FRUTO DO JUSTO É ÁRVORE DE VIDA, E O QUE GANHA ALMAS SÁBIO É.” Provérbios, 11- 30