PROJETO CELEIRO CULTURAL

Novamente tive o prazer de ser convidada para o encerramento de mais um ano e do já esperado Celeiro Cultural do Colégio Estadual Cívico Militar Dr. Osvaldo Cruz.

Estive presente em outras ocasiões e fiz postagens sobre os eventos, como:

outubro de 2018- CELEIRO CULTURAL

novembro de 2019- MAIS UMA VISITA LEGAL

dezembro de 2023- OUTRA VEZ: CEDOC!

É só clicar em cima do título que você vai ser direcionado para os assuntos mencionados.

Na foto acima, estão: Benedita, eu, a professora Angelita Nascimento, Dalva e a diretora do colégio Rosemere Scheffer.

Abaixo: os escritores presentes, Dalva Helena de Medeiros, Elza Paulino de Moraes, Osvaldo Broza, Benedita Cristófoli e eu, Sívia Fernandes.

Foi uma manhã inspiradora em que alunos da oitava série A da professora Édina Sacramento já tinham lido nossos livros e fizeram perguntas sobre os mesmos.

Cada autor respondia às perguntas e falava sobre sua vida e experiências literária.

Na foto acima, doando um exemplar do meu livro Acalanto para a Biblioteca do Colégio, nas mãos da professora Édina e ao lado com a ganhadora do livro sorteado, Isabela.

Abaixo os alunos que leram meus livros: João Vítor, Gabriel e Cauã.

E uma foto, todos juntos.

Foi muita alegria poder estar com eles, transmitindo experiências e valores!

E ainda ganhamos presentes!!!

Um porta retrato com dizeres escritos pelos alunos e colados um a um, além de uma poesia trabalhada por eles, linda, e um mimo do colégio.

Apenas deixo uma palavra: gratidão!!!

“ELE TE DECLAROU, Ó HOMEM, O QUE É BOM; E QUE É O QUE O SENHOR PEDE DE TI, SENÃO QUE PRATIQUES A JUSTIÇA, E AMES A BENEFICÊNCIA, E ANDES HUMILDEMENTE COM O TEU DEUS…”Miqueias 6- 8

POETIZANDO… CÍCERO SOUZA

Cícero Pereira de Souza é um exemplo de um homem com mil atividades!

Professor, ator, poeta, palhaço, contador de história, diretor teatral, produtor cultural, oficineiro.

Querem mais?

Formado em Geografia, em Artes Cênicas, com pós graduação em Filosofia, Sociologia e Ensino Religioso.

Esse poema abaixo, “Nossa Loucura” mostra um pouquinho do poeta que mora nele.

Seu modo de declamar poemas de uma maneira teatral, nos deixa atentos e sem piscar…

Ele está em toda essa sequência de livros.

Faz parte da AME (Associação Mourãoense de Escritores).

“MAS A MISERICÓRDIA DO SENHOR É DE ETERNIDADE A ETERNIDADE SOBRE AQUELES QUE O TEMEM, E A SUA JUSTIÇA SOBRE OS FILHOS DOS FILHOS.” Salmos, 103- 17

POETIZANDO… JEFFERSON NERY CORREIA

Jefferson é um mourãoense de pé vermelho, como ele mesmo diz.

Um professor que atualmente dedica-se à literatura.

Já nasceu com a poesia em seu coração, como podemos observar no lindo poema, “O Anjo que habito” que segue abaixo.

Está publicando seu primeiro livro “As mulheres que eu vi: poesia de flor e de força”.

Nesse livro ele aborda a alma feminina com cuidado, carinho e respeito.

Faz parte da AME (Associação Mourãoense de Escritores).

“PORQUE EU QUERO MISERICÓRDIA E NÃO SACRIFÍCIO; E O CONHECIMENTO DE DEUS, MAIS DO QUE HOLOCAUSTOS.” Oseias, 6- 6

POETIZANDO… DALVA HELENA DE MEDEIROS

Nascida em Campo Mourão, Dalva é pedagoga, mestre em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais e doutora em Educação.

Participou de várias coletâneas de poesias da AME (Associação Mourãoense de Escritores), possui artigos individuais e coletivos sobre educação e em parceria de publicação de livros.

Ouçam seu poema acima: “O Tempo tem Sabores”.

Faz parte atuante na AME e foi presidente da AML (Academia Mourãoense de Letras) de 2019 até 2023.

Foi professora da Unespar por 25 anos e aposentou-se em julho de 2020.

Uma vida dedicada à educação!

Acima, uma das antologias da AME em que participou.

“PARA QUE TODOS OS POVOS DA TERRA CONHEÇAM A MÃO DO SENHOR, QUE É FORTE, PARA QUE TEMAIS AO SENHOR, VOSSO DEUS, TODOS OS DIAS.” Josué, 4- 24

POETIZANDO… ARIANO SUASSUNA

Ariano Suassuna é um dramaturgo brasileiro nascido em 16 de junho de 1927, em João Pessoa, no estado da Paraíba. Mais tarde, ele se formou em Direito e em Filosofia, foi professor da Universidade Federal de Pernambuco, além de exercer o cargo de secretário de Cultura do estado do mesmo estado.

Seu pai era então o presidente (seria hoje chamado de governador) do estado da Paraíba e  Ariano nasceu nas dependências do Palácio da Redenção, sede do Executivo paraibano. No ano seguinte, o pai deixa o governo e a família passou a morar no sertão, na Fazenda Acauã, em Sousa.

Durante o movimento armado que culminou com a Revolução de 1930, quando Ariano tinha três anos, seu pai João Suassuna foi assassinado por motivos políticos na cidade do Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. 

O próprio Ariano Suassuna reconhecia que o assassinato de seu pai ocupava posição marcante em sua inquietação criadora.

Ariano foi casado com Zélia de Andrade Lima, com quem teve seis filhos.

Estreou seus dons literários precocemente no dia 7 de outubro de 1945, quando o seu poema “Noturno” foi publicado em destaque no “Jornal do Commercio” do Recife.

As obras de Suassuna já foram traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.

De 1990 até o ano de sua morte, ocupou a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o barão de Santo Ângelo. Foi sucedido por Zuenir Ventura.

Ariano morreu no dia 23 de julho de 2014 no Real Hospital Português, no Recife, vítima de uma parada cardíaca.

A sua produção literária, que engloba poesia, teatro e romances, bem como sua atividade na área da cultura em geral, estão fundamentalmente ligadas aos cenários nordestinos e à cultura popular da região, e foi um grande divulgador dessa cultura para o restante do Brasil, chamando a atenção para a literatura de cordel, os trovadores e repentistas, as artes visuais, o artesanato e a música. 

Suas obras tem elementos da cultura erudita e da cultura popular, colocando essas dois modos de cultura não como antagônicos, mas complementares. Entre suas obras mais conhecidas estão Uma Mulher Vestida de Sol (teatro, 1947), Auto da Compadecida (teatro, 1955), O Casamento Suspeitoso (teatro, 1957), A Pena e a Lei (teatro, 1959), premiada no Festival Latino-Americano de Teatro em 1969, e A Pedra do Reino (romance, 1971).

“PORQUE ESTÁ ESCRITO: PELA MINHA VIDA, DIZ O SENHOR, TODO JOELHO SE DOBRARÁ DIANTE DE MIM, E TODA LÍNGUA CONFESSARÁ A DEUS.” Romanos, 14- 11

POETIZANDO… MANUEL BANDEIRA

Manuel Bandeira foi um escritor brasileiro, além de professor, crítico de arte e historiador literário. Fez parte da primeira geração modernista no Brasil.

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu no dia 19 de abril de 1886, no Recife, Pernambuco.

Aos dez anos de idade mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou no Colégio Pedro II entre os anos de 1897 a 1902. Mais tarde, formou-se em Letras.

Com uma obra recheada de lirismo poético, Bandeira foi adepto do verso livre, da língua coloquial, da irreverência e da liberdade criadora. Os principais temas explorados pelo escritor são o cotidiano e a melancolia.

Na Academia Brasileira de Letras (ABL), Manuel Bandeira foi o terceiro ocupante da Cadeira 24, eleito em 29 de agosto de 1940.

Em 1903, começa a estudar Engenharia na Faculdade Politécnica em São Paulo. No entanto, abandona o curso, pois sua saúde fica frágil.

Diante disso, procura curar-se da tuberculose em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Suíça, onde permanece durante um ano, e, de volta ao Brasil, em 1914, dedica-se a sua verdadeira paixão: a literatura. Durante anos de trabalhos publicados em periódicos, publica seu primeiro livro de poesias intitulado “Cinza das Horas” (1917).

Seus poemas mais famosos são Os sapos e Vou-me embora pra Pasárgada.

Faleceu no Rio de Janeiro, aos 82 anos, em 13 de outubro de 1968, vítima de hemorragia gástrica.

“OUVE A VOZ DAS MINHAS SÚPLICAS, QUANDO A TI CLAMAR…” Salmos, 28- 2

POETIZANDO… PAULO LEMINSKI

Paulo Leminski foi um poeta brasileiro, nascido em Curitiba, Paraná em 24 de agosto de 1944.

Atuou como professor em curso pré-vestibular, se tornou faixa preta de judô, trabalhou em agências publicitárias, além de escrever para alguns periódicos. Suas obras trabalham com perspectivas de multimídia, possuem caráter experimental e traços de humor.

Um dos livros mais conhecidos do escritor é o romance experimental Catatau.

 Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai, além de abusar de gírias e palavrões. 

Foi influenciado pela cultura japonesa, principalmente pela poesia curta e objetiva dos haicais de Matsuo Bashô, autor sobre o qual Leminski escreveu uma biografia. Além da influência japonesa em sua poesia, Leminski também era faixa preta de judô.

Em 1967, fundou o Grupo Áporo, que em seu manifesto se propunha a combater o “provincianismo cultural de Curitiba” e no mesmo ano, começa a escrever Catatau.

Morreu em 7 de junho de 1989, em consequência do agravamento de uma cirrose hepática que o acompanhou por vários anos.

No ano de sua morte, foram publicadas a segunda edição de Catatau e o livro de poemas de literatura juvenil A lua no cinema.

Em Curitiba, seu nome está presente na famosa Pedreira Paulo Leminski, um dos principais espaços para eventos no Brasil, localizada no bairro Abranches e que tem capacidade para mais de 30 mil pessoas.

“PORQUE TU, SENHOR, ÉS A MINHA CANDEIA; E O SENHOR CLAREIA AS MINHAS TREVAS.” II Samuel, 22- 29

OUTRA VEZ: CEDOC!

Esta foi minha quarta ida ao CEDOC- Colégio Estadual Dr. Osvaldo Cruz para conversar com os alunos sobre Literatura, é claro!

Como sempre, muito bem recebida pela professora Maria Pasquini e a diretora Rosemere Scheffer.

Com a orientação da professora, os alunos dividiram-se em grupos e escolheram poesias, haicais e textos dos seguintes livros meus: Um Pouco de Mim, Acalanto e a coletânea da AME “Caminhos In Versos e Prosas VII”.

A partir daí, fizeram cartazes e apresentaram-se falando os haicais.

Foram muitos, os abraços!!!

Logo após, contei a eles sobre minha trajetória como escritora e foi aí que vieram as perguntas, muito bem elaboradas e interessantes.

Esse cartaz foi inspirado no texto: Mãe África e as perguntas sobre ele, foram: se o texto realmente aconteceu, se eu gostei dos animais que vi, etc.

Sobre os haicais, as perguntas foram muitas: como você se acha uma camaleoa; o que você quis dizer com “os poetas mortos estão vivos nas lembranças, viverei um dia? E assim por diante eu ia respondendo sobre cada um.

Dessa vez as perguntas foram sobre como eu fiquei após a partida da minha mãe; então contei que ela partiu de repente, sem eu estar pronta para esse acontecimento. E discorri sobre isso.

São dois pequenos poemas e, sobre o primeiro, a pergunta foi: por que você estava triste nesse dia; e sobre a saudade, no segundo.

Esse desenho é da capa do meu livro Acalanto e a pergunta foi: por que uma cadeira de balanço?

Notem que estou colocando só algumas das perguntas feitas porque foram muitas e uma puxava outra e assim por diante da mesma forma que eu discorria sobre cada resposta que dava..

E rimos muito com a escolha dessa poesia por dois alunos que perguntaram se foi verdade, ao que respondi sobre a “licença poética”. Um pouco censurado esse poema, mas afinal estão na 7ª série…

Na primeira foto, o mural com os cartazes que mencionei; abaixo, as alunas que decoraram e falaram os haicais.

Fiz um sorteio do meu último livro “Férias no Campo” e o Jorge foi quem ganhou; e até eu ganhei presente!!!

Na saída, tiramos fotos junto ao mural e mais uma vez, saí dali com a certeza da sementinha plantada junto aos alunos!

E até uma próxima, queridos do CEDOC!!!

“E A SEMENTE QUE CAIU EM BOA TERRA, ESSES SÃO OS QUE, OUVINDO A PALAVRA, A CONSERVAM NUM CORAÇÃO HONESTO E BOM E DÃO FRUTO COM PERSEVERANÇA.” Lucas, 8- 15

JURANDA, UMA NOITE DE AUTÓGRAFOS

Tivemos o prazer de sermos convidadas pela Deviani Paz, secretária de Turismo e Cultura, para participar de uma noite de autógrafos dos alunos da terceira série C da Escola Municipal Paulo Roberto H.Hrehuchuk.

E lá fomos nós: Giselta, Zilma e eu.

Mas primeiro quero contar sobre a cidade que fiquei conhecendo: uma surpresa e tanto!

O nome Juranda significa “Luz que vem do céu” e é uma referência à índia que assim era chamada na localidade.

Com quase 8.000 habitantes, tem como Prefeita da cidade a senhora Leila Miotto Amadei que esteve presente conosco durante toda a solenidade e após .

Juranda também é conhecida como “A Cidade do Milagre” pelos santos Pastorinhos de Fátima (Portugal) os irmãos Francisco e Jacinta, receberem as orações de cura para o menino Lucas que após sofrer uma queda ficou em coma, mas acabou curado pelas petições do povo da cidade.

Mas vamos às crianças que foram as estrelas da noite.

O evento aconteceu na Casa da Cultura, um local amplo e muito bem decorado.

Primeiramente foram chamados ao palco, as autoridades presentes ( e nós, representando a AML) ficamos entre elas.

O momento foi de pequenos discursos, enaltecendo o trabalho das crianças e o que esperamos delas no futuro: o começo de uma carreira literária.

Em seguida subiram ao palco as crianças, autoras das histórias, e que depois, uma a uma, eram chamadas com os familiares presentes até o palco onde iam autografando sua obra.

Uma realização da professora Caroline Hellen Martendal Salvetti que incentivou seus alunos a escreverem.

Ainda receberam um presente, além do próprio livro.

Foi lindo  ver a alegria de cada um, realizando um sonho planejado pela direção da Escola, na pessoa da diretora Vilma de Fátima da Silva Albertini e ver o carinho com que foram tratados.

E assim terminamos esse encontro, ao lado das crianças com seus livros, seus professores, direção e Prefeita (que também é professora).

Uma noite em que voltamos para nossas casas com o pensamento no futuro desses alunos que podem vir a ser os próximos “imortais”!

“Cuidado para não desprezarem um só destes pequeninos! Pois eu digo que os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste.
Mateus, 18-10

MANHÃ EM PEABIRU

Começo recebendo uma carta/convite, pelas mãos dos amigos Fábio Sexugi e Ederson de Assis, para uma palestra.

A Escola Municipal São José tem um projeto pedagógico lindo, intitulado ESCRITORES NA ESCOLA e os objetivos são promover a apreciação pela literatura além de estimular o gosto pela leitura.

E lá fui eu, feliz por poder colaborar com esse projeto.

(Vista da Escola ao lado da Igreja Matriz).

Foram duas turmas de quarta série com seus respectivos professores: Paulo Rodler e Zilda Gomes.

Alunos interessados em ouvir todo o meu caminho pela literatura e conhecer todas as obras. Que alegria estar com eles revivendo essas histórias… ah sim, fizeram muitas perguntas!

Levei meu último livro : FÉRIAS NO CAMPO, para deixar na biblioteca e outro para ser sorteado. E o felizardo foi Victor!!!

E pensam que eu não recebi presente?

Vejam o diácono Ederson entregando um mimo feito por um dos alunos e cheio de bombons!!! adorei!!!

Foi muito gratificante estar com todos eles e dali um pouquinho, já estávamos nas redes sociais!

São momentos assim que enriquecem nossas vidas e os abraços das crianças um carinho a mais!!!

“NÃO SE APARTE DA TUA BOCA O LIVRO DESTA LEI; ANTES MEDITA NELE DIA E NOITE…ENTÃO FARÁS PROSPERAR O TEU CAMINHO.” Josué, 1- 8