POETIZANDO… FÁBIO SEXUGI

Fábio Alexandro Sexugi, nascido em Campo Mourão é formado em Letras e mestre em Sociedade e Desenvolvimento.

Poeta, acumula muitas premiações no Brasil, Uruguai, Portugal e Itália e participa de dezenas de livros didáticos.

Recebeu prêmios: Prêmio PrimaverArt, Lecce e o prêmio do Castello di Fondi no Lácio.

O vídeo abaixo é de uma de suas poesias: “Da Sacada”.

Um poema que foi aplaudido e que recebeu inúmeras manifestações, foi “Xícara”, um poema concreto em forma de xícara, cujo assunto dele é, um bom café na xícara.

Tive a honra de meu livro “Acalanto” ser prefaciado por ele, onde enalteceu minha obra.

Fábio foi presidente da AML (Academia Mourãoense de Letras) em 2018 e é nosso atual presidente.

“ASSIM COMO TU NÃO SABES QUAL O CAMINHO DO VENTO, NEM COMO SE FORMAM OS OSSOS NO VENTRE DA QUE ESTÁ GRÁVIDA, ASSIM TAMBÉM NÃO SABES AS OBRAS DE DEUS, QUE FAZ TODAS AS COISAS.” Eclesiastes, 11- 5

POETIZANDO… FÁTIMA SARAIVA

Maria de Fátima Saraiva Ferreira é graduada em geografia e começou a escrever em março de 2015.

A partir daí não parou mais: saudades, problemas cotidianos e muito amor é o que prevalece em sua poesia.

“Foi de repente” é o poema escolhido para fazer parte dessa galeria de poetas mourãoenses.

Fátima faz parte da AME (Associação Mourãoense de Escritores) e foi presidente de abril de 2017 a abril de 2019.

Esse poema escolhido faz parte do livro “Caminhos “In” versos e prosas VII” onde você encontra outros poemas seus.

“MAS A TODOS QUANTOS O RECEBERAM DEU-LHES O PODER DE SEREM FEITOS FILHOS DE DEUS: AOS QUE CREEM NO SEU NOME.” João, 1- 12

POST ESPECIAL: 11 ANOS DO BLOG!

11 anos do blog!

Quantas alegrias me deu!

Mas nesse último ano resolvi dar uma repaginada nele.

Foram tantas receitas…que acabou não ter outra que gostasse para fazer.

Viagem… depois da última que fiz em fevereiro do ano passado até Portugal e que postei tudo aqui, bem, não saiu mais nenhuma.

Então comecei a gravar vídeos lendo poesias.

Primeiramente os poetas conhecidos e famosos.

Depois pensei: como não divulgar os nossos poetas mourãoenses tão bons quanto e que muitas vezes não tem uma oportunidade de mostrar seu trabalho.

Aí comecei, e já são nove poemas gravados até aqui e tem muitos mais para mostrar a vocês.

Espero que estejam gostando dessa novidade do blog!

Abaixo, links dos nove poetas com seus poemas no meu canal do yotube.

ALINE AMBRÓSIOhttps://youtube.com/shorts/HHe47JHGJYg

MARIÂNGELA PELLIZZERhttps://youtube.com/shorts/dAQxZNOWgT4

ANA CEOLAhttps://youtube.com/shorts/DtyDRUD3UDw

ARACELES ARAGÃOhttps://youtube.com/shorts/j0jeOo1TO3g

CLEIRE ARCAINhttps://youtube.com/shorts/YYqm5LDiCeI

MAX MORENOhttps://youtube.com/shorts/mkujXrLyYbQ

MARIA UMBELINAhttps://youtube.com/shorts/GL_9JXtr7GE

ZILMA ASSADhttps://youtube.com/shorts/GfX2332FnLs

GISELTA VEIGAhttps://youtube.com/shorts/4iMH7X8MZbs

Mais um bolo, mais palmas, mais agradecimentos, mais posts, mais novidades, mais amigos de todos os cantos desse mundo!

Obrigada a todos!!!

Foto 1: Casa e Culinária

Foto 2: Toda Decorada

“ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR.” I Samuel, 7- 12

POETIZANDO… ANA CEOLA

Ana Aparecida Ceola Ribeiro, nasceu em Assis, SP, mas vive em Campo Mourão desde 1988.

Lecionou por oito anos na educação infantil e é associada da Ame desde 2005.

Participou das antologias da AME (Associação dos Escritores Mourãoenses) a partir da quarta edição até as atuais com textos poéticos e foi vencedora em dois concursos literários em 2007 organizado pela Biblioteca Pública Municipal Egídyo Martello.

Segue abaixo o seu poema “VISÃO”.

Ele está no livro “ECOS DE UM ANO”, uma Antologia Literária de Autores Mourãoenses, de 2024.

“TU CONSERVARÁS EM PAZ AQUELE CUJA MENTE ESTÁ FIRME EM TI; PORQUE ELE CONFIA EM TI.” Isaías, 26- 3

POETIZANDO… MARIÂNGELA PELLIZZER

Mariângela nasceu em Campo Mourão em 1962.

Graduada em Letras, faz parte do Centro de Letras do Paraná onde marcou presença em duas coleções literárias de autores paranaenses.

É associada à AME (associação Mourãoense de Escritores) desde 2023 e recentemente foi eleita para a cadeira de número 32 da AML (Academia Mourãoense de Letras).

A poesia acima tem o nome de “CANÇÃO” e está em seu livro “Letras que se enlaçam” de 2024.

“PORQUE A TERRA SE ENCHERÁ DO CONHECIMENTO DO SENHOR, COMO AS ÁGUAS COBREM O MAR.” Isaías, 11- 9

VÍDEOS E LINKS NO YOUTUBE

Tenho postado aqui e no youtube, alguns vídeos meus lendo poemas de vários  autores brasileiros, todos devidamente conhecidos pela maioria.

O tempo máximo para o vídeo ser completo é de 1 minuto, por isso se torna difícil escolher determinado poema.

Resolvi, a partir dos próximos post, colocar vídeos com poemas de autores daqui da nossa cidade e que fazem parte da AME (Associação dos Escritores Mourãoenses) e da AML (Academia Mourãoense de Letras).

São amigos que já lançaram seus livros e que vou ter muito orgulho em compartilhar aqui o trabalho deles.

Abaixo os vídeos já colocados e seus respectivos links no youtube.

  1. MÁRIO QUINTANA-https://youtu.be/CN8-VaNfk-o
  2. MIA COUTO-https://youtube.com/shorts/54HYaQBmB4o
  3. PAULO LEMINSKI-https://youtube.com/shorts/QDG7NhhYjZI
  4. CECÍLIA MEIRELES-https://youtube.com/shorts/lzQpV45cYXQ
  5. ADÉLIA PRADO-https://youtube.com/shorts/GDpuxb8pWW4
  6. MANUEL BANDEIRA-https://youtube.com/shorts/8Z1zBmTKd6Y
  7. FERNANDO PESSOA-https://youtube.com/shorts/XryebODCD7g
  8. ALPHONSUS DE GUIMARÃES-https://youtube.com/shorts/GIsyI3pXUao
  9. VINÍCIUS DE MORAES-https://youtube.com/shorts/z-iiHihRtrs
  10. HELENA KOLODY-https://youtube.com/shorts/rgMibWdG6a0
  11. LYA LUFT-https://youtube.com/shorts/DIcqFye4iwg
  12. ARIANO SUASSUNA-https://youtube.com/shorts/og9HErvGfHY
  13. CORA CORALINA-https://youtube.com/shorts/NYvPcPv2bTg
  14. SÍLVIA FERNANDES-https://youtube.com/shorts/a7RTtfMjNOQ

O vídeo abaixo é uma homenagem ao dia mundial da Poesia (21-03-25).

Aguardem para o próximo post, o vídeo do primeiro poeta mourãoense!!!

Quem será?

“PORQUE TU ÉS A MINHA ROCHA E A MINHA FORTALEZA; PELO QUE, POR AMOR DO TEU NOME, GUIA-ME E ENCAMINHA-ME.” Salmos, 31-3

POETIZANDO… CORA CORALINA

Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nasceu na cidade de Goiás em 20 de agosto de 1889 e foi considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras, ela que teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e estórias Mais) quando já tinha quase 76 anos de idade.

Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

Carlos Drummond de Andrade lhe escreveu a seguinte carta, após ler Vintém de Cobre.

“Minha querida amiga Cora Coralina: Seu Vintém de Cobre é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia ( …)”.

“Aninha e suas pedras” é um dos poemas mais emblemáticos de Cora Coralina. Nesse poema, a autora narra a história de uma menina que, ao invés de brinquedos convencionais, coleciona pedras. Ela valoriza cada uma delas e encontra beleza nas diferentes cores, formas e texturas.

A poetisa, que escreveu sobre o seu tempo e sobre o futuro destacando a realidade das mulheres dos anos de 1900, é o principal nome da cidade de Goiás. Em 2002, a cidade de Goiás, com sua paisagem urbana predominantemente marcada pela arquitetura dos séculos 18 e 19, recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, dado pela Unesco. A casa onde morou a poetisa Cora Coralina é hoje o museu da escritora.

Cora Coralina faleceu em Goiânia, Goiás, no dia 10 de abril de 1985.

“O CORAÇÃO DO HOMEM CONSIDERA O SEU CAMINHO, MAS O SENHOR LHE DIRIGE OS PASSOS.” Provérbios, 16- 9

POETIZANDO… HELENA KOLODY

Tive o prazer de conhecer a poetiza Helena Kolody quando residia em Curitiba; sentei a seu lado, conversamos e tiramos uma foto que guardo de lembrança.

Seus pais, Miguel e Vitória Kolody, foram imigrantes ucranianos que se conheceram no Brasil e Helena nasceu em União da Vitória, no dia 12 de outubro de 1912, passando parte da infância até 1920 em Três Barras e até 1922 na cidade de Rio Negro, onde fez o curso primário.

Estudou piano, pintura e, aos doze anos, fez seus primeiros versos.

Seu primeiro poema publicado foi A Lágrima, aos 16 anos de idade, e a divulgação de seus trabalhos, na época, era através da revista Marinha, de Paranaguá.

Aos 20 anos, Helena iniciou a carreira de professora do ensino médio e inspetora de escola pública. Lecionou no Instituto de Educação de Curitiba por 23 anos (pena eu não ter sido sua aluna porque quando me formei, ela já não dava mais aula…). 

Helena se tornou uma das poetisas mais importantes do Paraná e praticava principalmente o haicai que é uma forma poética de origem japonesa, cuja característica é a concisão, ou seja, a arte de dizer o máximo com o mínimo. Foi a primeira mulher a publicar haicais no Brasil, em 1941.

Morreu em 16 de fevereiro de 2004, aos 91 anos, vítima de problemas cardíacos.

Abaixo, alguns haicais de sua autoria.

Deus dá a todos uma estrela.
Uns fazem da estrela um sol.
Outros nem conseguem vê-la.
Pintou estrelas no muro
e teve o céu
ao alcance das mãos.
Trêmula gota de orvalho
presa na teia de aranha,
rebrilhando como estrela.
Vôo solitário
na fímbria da noite
em busca do pouso distante.

“IDE, PORÉM, E APRENDEI O QUE SIGNIFICA: MISERICÓRDIA QUERO E NÃO SACRIFÍCIO.” Mateus, 9- 13

POETIZANDO… FERNANDO PESSOA

Fernando António Nogueira Pessoa foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa já foi considerado por especialistas de sua obra como o mais universal poeta português.

O poeta criou vários heterônimos (autores fictícios, com características próprias). Os heterônimos mais conhecidos de Pessoa são: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares.

Foi em 1902 que publicou seu primeiro poema — “Quando a dor me amargurar” — no jornal O Imparcial, em Lisboa, enquanto estava de férias em seu país natal.

O seu poema mais famoso foi longo: “O guardador de rebanhos”, e abaixo um trecho:

“Eu nunca guardei rebanhos, mas é como se os guardasse.

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”.

Em fevereiro de 2024 tive a alegria de estar em Lisboa e ver cada cantinho por onde Fernando Pessoa passou: Portugal 10- Fernando Pessoa.

“Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”Fernando Pessoa- Aquela frase que faz todo sentido.

“ANDA COM OS SÁBIOS E SERÁS SÁBIOS, MAS O COMPANHEIRO DOS TOLOS SERÁ AFLIGIDO.! Provérbios, 13- 20

POETIZANDO… ADÉLIA PRADO

Adélia Prado é uma escritora mineira. Ela nasceu em 13 de dezembro de 1935 na cidade de Divinópolis, no estado de Minas Gerais. Mais tarde, trabalhou como professora, foi diretora de um grupo de teatro e chefiou a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Divinópolis.

Foi professora durante 24 anos até se dedicar por completo à carreira de escritora e foi também a primeira mulher premiada na categoria Conjunto da Obra, pela contribuição à literatura brasileira, no concurso Literatura do Governo de Minas, em fevereiro de 2023.

Adélia Prado escreveu seus primeiros versos aos 15 anos, quando sua mãe morreu. Exerceu o magistério em Divinópolis, mas o sucesso como escritora a fez abandonar a carreira, depois de 24 anos. Casou e teve cinco filhos.

É autora de vários livros de poesia, além de romances e contos. No entanto, seu legado principal é sua poesia. Em seus versos, a poetisa celebra o cotidiano feminino. Desse modo, é uma das principais vozes femininas da literatura contemporânea brasileira.

Adélia Prado possui vários poemas que merecem destaque, como “Impropérios”, “Grande desejo”, “Desenredo”, “Mulheres”, “A catecúmena”, “O espírito das línguas”, “Poema esquisito”, “Bilhete em papel rosa”, “Lápide para Steve Jobs” e “O ditador na prisão”, por exemplo.

Seus textos mostram, com lirismo, o cotidiano. Apresentam caráter universal, fazem reflexões existenciais e evidenciam a religiosidade. Adélia Prado, em 2024, ganhou o prêmio Machado de Assis e o famoso prêmio Camões.

Está com 87 anos e continua vivendo em Divinópolis.

“TODAVIA, EU ME ALEGRAREI NO SENHOR, EXULTAREI NO DEUS DA MINHA SALVAÇÃO.” Habacuque, 3- 18