POETIZANDO… ARIANO SUASSUNA

Ariano Suassuna é um dramaturgo brasileiro nascido em 16 de junho de 1927, em João Pessoa, no estado da Paraíba. Mais tarde, ele se formou em Direito e em Filosofia, foi professor da Universidade Federal de Pernambuco, além de exercer o cargo de secretário de Cultura do estado do mesmo estado.

Seu pai era então o presidente (seria hoje chamado de governador) do estado da Paraíba e  Ariano nasceu nas dependências do Palácio da Redenção, sede do Executivo paraibano. No ano seguinte, o pai deixa o governo e a família passou a morar no sertão, na Fazenda Acauã, em Sousa.

Durante o movimento armado que culminou com a Revolução de 1930, quando Ariano tinha três anos, seu pai João Suassuna foi assassinado por motivos políticos na cidade do Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. 

O próprio Ariano Suassuna reconhecia que o assassinato de seu pai ocupava posição marcante em sua inquietação criadora.

Ariano foi casado com Zélia de Andrade Lima, com quem teve seis filhos.

Estreou seus dons literários precocemente no dia 7 de outubro de 1945, quando o seu poema “Noturno” foi publicado em destaque no “Jornal do Commercio” do Recife.

As obras de Suassuna já foram traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.

De 1990 até o ano de sua morte, ocupou a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o barão de Santo Ângelo. Foi sucedido por Zuenir Ventura.

Ariano morreu no dia 23 de julho de 2014 no Real Hospital Português, no Recife, vítima de uma parada cardíaca.

A sua produção literária, que engloba poesia, teatro e romances, bem como sua atividade na área da cultura em geral, estão fundamentalmente ligadas aos cenários nordestinos e à cultura popular da região, e foi um grande divulgador dessa cultura para o restante do Brasil, chamando a atenção para a literatura de cordel, os trovadores e repentistas, as artes visuais, o artesanato e a música. 

Suas obras tem elementos da cultura erudita e da cultura popular, colocando essas dois modos de cultura não como antagônicos, mas complementares. Entre suas obras mais conhecidas estão Uma Mulher Vestida de Sol (teatro, 1947), Auto da Compadecida (teatro, 1955), O Casamento Suspeitoso (teatro, 1957), A Pena e a Lei (teatro, 1959), premiada no Festival Latino-Americano de Teatro em 1969, e A Pedra do Reino (romance, 1971).

“PORQUE ESTÁ ESCRITO: PELA MINHA VIDA, DIZ O SENHOR, TODO JOELHO SE DOBRARÁ DIANTE DE MIM, E TODA LÍNGUA CONFESSARÁ A DEUS.” Romanos, 14- 11

POETIZANDO… LYA LUFT

Lya Fett Luft nasceu em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, no dia 15 de setembro de 1938. Filha de descendentes germânicos aprendeu o alemão e desde cedo gostava de ler. Com onze anos decorava poemas de Goethe e Schiller.

Estudou em Porto Alegre, onde se formou em Pedagogia e Letras Anglo-Germânicas pela Pontifícia Universidade Católica. Trabalhou para editores traduzindo autores de língua inglesa e alemã, entre eles, Virgínia oolf, Herman Hesse e Thomas Mann.

Primeiro romance de Lya Luft, publicado em 1980, é a obra que a consagrou no mundo da ficção. O livro traz a visão de Anelise sobre sua família, marcada pela loucura e pela morte.

A temática se consolida ao longo de sua obra, que em geral contempla mulheres como personagens principais, aborda temas como problemas familiares, medo, culpa, loucura, morte e transgressões, como em seu livro seguinte, A asa esquerda do anjo.

Sua produção literária reúne poesias, ensaios, contos, literatura infantil, crônicas e romances. Foi colunista da Revista Veja, tradutora e professora universitária e em 2013 recebe o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL), na categoria de ficção, romance, teatro e conto, pela obra O Tigre na Sombra (2012).

Lya Luft contribui para diferentes áreas da produção e do conhecimento sobre literatura no Brasil, tanto em intensa produção literária, tendo a mulher, suas vivências e conflitos como protagonista, quanto na docência e na tradução.

Faleceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 30 de dezembro de 2021.

“O SENHOR É A PORÇÃO DA MINHA HERANÇA E O MEU CÁLICE; TU SUSTENTAS A MINHA SORTE.”Salmos, 16- 5

POETIZANDO… VINÍCIUS DE MORAES

Vinicius de Moraes foi um poeta, dramaturgo, escritor, compositor e diplomata brasileiro.

É autor de “Soneto de Fidelidade”, uma das mais importantes obras da literatura Brasileira, da peça “Orfeu da Conceição”, e ainda, um dos precursores da Bossa Nova no Brasil.

Foi durante a segunda fase do modernismo no Brasil que Vinícius de Moraes teve destaque com suas poesias eróticas e de amor.

No período de 1949 a 1951, entra em contato com expoentes da literatura, como o pernambucano João Cabral de Melo Neto – que contribui para a publicação do poema Pátria. Passa a conviver com o chileno Pablo Neruda e o pintor Di Cavalcanti.

No regresso ao Brasil, em 1951, volta a trabalhar no jornalismo, desta vez no Última Hora, onde colabora por meio de crônicas e permanece na crítica cinematográfica.

Lança sua antologia poética, “A Noite”, trabalho que conta com a atuação de Manuel Bandeira na organização.

As parcerias com João Gilberto e Tom Jobim se revelam promissoras em 1959 com o movimento denominado “Bossa Nova”e suas composições são interpretadas por João Gilberto no disco “Chega de Saudade”.

Frases

  • Eu talvez não tenha muitos amigos, mas os que eu tenho são os melhores que alguém poderia ter.”
  • Eu poderia, embora não sem dor, perder todos os meus amores, mas morreria se perdesse todos os meus amigos.”
  • Se o cachorro é o melhor amigo do homem, então uísque é o cachorro líquido.”
  • Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval.”
  • A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros nesta vida.”
  • A vida é a espera da morte. Faça da vida um bom passaporte.”

“GRAÇAS TE DOU, Ó SENHOR, PORQUE, AINDA QUE TE IRASTE CONTRA MIM, A TUA IRA SE RETIROU, E TU ME CONSOLASTE.”Isaías, 12- 1

POETIZANDO… MANUEL BANDEIRA

Manuel Bandeira foi um escritor brasileiro, além de professor, crítico de arte e historiador literário. Fez parte da primeira geração modernista no Brasil.

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu no dia 19 de abril de 1886, no Recife, Pernambuco.

Aos dez anos de idade mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou no Colégio Pedro II entre os anos de 1897 a 1902. Mais tarde, formou-se em Letras.

Com uma obra recheada de lirismo poético, Bandeira foi adepto do verso livre, da língua coloquial, da irreverência e da liberdade criadora. Os principais temas explorados pelo escritor são o cotidiano e a melancolia.

Na Academia Brasileira de Letras (ABL), Manuel Bandeira foi o terceiro ocupante da Cadeira 24, eleito em 29 de agosto de 1940.

Em 1903, começa a estudar Engenharia na Faculdade Politécnica em São Paulo. No entanto, abandona o curso, pois sua saúde fica frágil.

Diante disso, procura curar-se da tuberculose em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Suíça, onde permanece durante um ano, e, de volta ao Brasil, em 1914, dedica-se a sua verdadeira paixão: a literatura. Durante anos de trabalhos publicados em periódicos, publica seu primeiro livro de poesias intitulado “Cinza das Horas” (1917).

Seus poemas mais famosos são Os sapos e Vou-me embora pra Pasárgada.

Faleceu no Rio de Janeiro, aos 82 anos, em 13 de outubro de 1968, vítima de hemorragia gástrica.

“OUVE A VOZ DAS MINHAS SÚPLICAS, QUANDO A TI CLAMAR…” Salmos, 28- 2

POETIZANDO… ADÉLIA PRADO

Adélia Prado é uma escritora mineira. Ela nasceu em 13 de dezembro de 1935 na cidade de Divinópolis, no estado de Minas Gerais. Mais tarde, trabalhou como professora, foi diretora de um grupo de teatro e chefiou a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Divinópolis.

Foi professora durante 24 anos até se dedicar por completo à carreira de escritora e foi também a primeira mulher premiada na categoria Conjunto da Obra, pela contribuição à literatura brasileira, no concurso Literatura do Governo de Minas, em fevereiro de 2023.

Adélia Prado escreveu seus primeiros versos aos 15 anos, quando sua mãe morreu. Exerceu o magistério em Divinópolis, mas o sucesso como escritora a fez abandonar a carreira, depois de 24 anos. Casou e teve cinco filhos.

É autora de vários livros de poesia, além de romances e contos. No entanto, seu legado principal é sua poesia. Em seus versos, a poetisa celebra o cotidiano feminino. Desse modo, é uma das principais vozes femininas da literatura contemporânea brasileira.

Adélia Prado possui vários poemas que merecem destaque, como “Impropérios”, “Grande desejo”, “Desenredo”, “Mulheres”, “A catecúmena”, “O espírito das línguas”, “Poema esquisito”, “Bilhete em papel rosa”, “Lápide para Steve Jobs” e “O ditador na prisão”, por exemplo.

Seus textos mostram, com lirismo, o cotidiano. Apresentam caráter universal, fazem reflexões existenciais e evidenciam a religiosidade. Adélia Prado, em 2024, ganhou o prêmio Machado de Assis e o famoso prêmio Camões.

Está com 87 anos e continua vivendo em Divinópolis.

“TODAVIA, EU ME ALEGRAREI NO SENHOR, EXULTAREI NO DEUS DA MINHA SALVAÇÃO.” Habacuque, 3- 18

POETIZANDO… CECÍLIA MEIRELES

Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu no Rio de Janeiro, dia 7 de novembro de 1901.

Foi criada pela sua avó católica e portuguesa da ilha dos Açores. Isso porque seu pai havia morrido três meses antes de seu nascimento e sua mãe quando tinha apenas 3 anos.

Desde pequena recebeu uma educação religiosa e demonstrou grande interesse pela literatura, escrevendo poesias a partir dos 9 anos de idade.

Além de poeta, cronista, teatróloga e jornalista, Cecília também teve uma renomada carreira de tradutora literária, pelo que recebeu mais de um prêmio e reconhecimentos internacionais e tinha conhecimento do inglês, francês, italiano, alemão, russo, espanhol, hebraico e dialetos do grupo indo-iraniano, tendo aprendido o sânscrito e hindi. 

Como poeta, seu estilo era principalmente neossimbolista e seus temas incluíam tempo efêmero e vida contemplativa. Embora não se preocupasse com a cor local, o vernáculo nativo ou os experimentos em sintaxe (popular), ela é considerada um dos poetas mais importantes da segunda fase do modernismo brasileiro, conhecida pelo vanguardismo nacionalista. Como professora, ela fez muito para promover reformas educacionais e defendeu a construção de bibliotecas infantis.

Pelo trabalho realizado na literatura ela recebeu diversos prêmios, dos quais se destacam:

Prêmio de Poesia Olavo Bilac

Prêmio Jabuti

Prêmio Machado de Assis

Alguns de seus livros: Espectros, A hora da estrela, O menino azul, O aeronauta. 

Faleceu em 09 de novembro de 1964.

“QUEM NÃO É COMIGO É CONTRA MIM; E QUEM COMIGO NÃO AJUNTA, ESPALHA.” Mateus, 12- 30

POETIZANDO… MIA COUTO

Antonio Emílio Leite Couto,  nasceu e estudou na Beira, cidade capital da província de Sofala, em Moçambique em 05 de julho de 1955.

Adotou o pseudonimo de Mia Couto porque tinha uma paixão por gatos. 

Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. 

Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Premio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos e em 1995 e foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. 

Em 2013, foi homenageado com o Premio Camões.

Como biólogo, dirige as Avaliações de Impacto Ambiental, IMPACTO Lda., empresa que faz estudos de impacto ambiental, em Moçambique. Mia Couto tem realizado pesquisas em diversas áreas, concentrando-se na gestão de zonas costeiras. Além disso, é professor da cadeira de ecologia em diversos cursos da Universidade Eduardo Mondlane.

Mia Couto tem uma obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romance e crónicas, e é considerado como um dos escritores mais importantes de Moçambique. As suas obras são publicadas em mais de 22 países e traduzidas em alemão, francês, castelhano, catalão, inglês e italiano.

“E O TESTEMUNHO É ESTE: QUE DEUS NOS DEU A VIDA ETERNA; E ESTA VIDA ESTÁ EM SEU FILHO.” I João, 5-11

PORTUGAL 11- SARAMAGO

José de Sousa Saramago foi um escritor português. Galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou, em 1995, o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa. Wikipédia

E lá estava eu, na livraria mais bonita do mundo, em frente a sala dedicada a ele: Saramago! Isso na Livraria Lello, na cidade do Porto.

Lendo, admirando e conhecendo as obras dele.

O museu dedicado a ele, é de uma grandiosidade impressionante!

Nesse dia, me aventurei até chegar lá sozinha. Peguei o ônibus e desci bem pertinho, graças às informações da Fabi que estava trabalhando.

O autor era tido como o criador de um dos universos literários mais pessoais e sólidos do século XX e uniu a atividade de escritor com a de homem crítico da sociedade, denunciando injustiças e se pronunciando sobre conflitos políticos de sua época.

Entre seus livros mais importantes estão “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, “Ensaio sobre a cegueira”, “A jangada de pedra” e “A viagem do elefante”.

Seu mais recente trabalho publicado foi o livro “Caim”, lançado em 2009.

  • ” A nossa maior tragédia é não saber o que fazer com a vida.”
  • “Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.”
  • “O caos é uma ordem por decifrar.”
  • “É necessário sair da ilha para ver a ilha, não nos vemos se não saímos de nós.”
  • “O destino que temos é o destino que somos.”

O auditório.

Em 1998, Saramago ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Sua obra mais polêmica é O evangelho segundo Jesus Cristo (1991), que gerou muitas críticas ao autor na época de sua publicação. Mas a obra mais conhecida é Ensaio sobre a cegueira (1995), devido à sua bem-sucedida adaptação para o cinema.

O que fala o livro Ensaio sobre a Cegueira?

O autor faz uma analogia do quanto às pessoas vão se tornando cegas no mundo contemporâneo, e por não enxergarem o outro, vão criando uma sociedade de indivíduos atomizados, autocentrados, que só sabem correr atrás de interesses próprios, sendo vitimizados por um colapso moral.

Nasceu na Golegã, Azinhaga, no dia 16 de Novembro, embora o registro oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento e  faleceu no dia 18 de junho de 2010, aos 87 anos de idade, na sua casa em Lanzarote onde residia.

No próximo post, as Igrejas e Conventos!

“ENSINA-ME, SENHOR, O TEU CAMINHO, E ANDAREI NA TUA VERDADE; UNE O MEU CORAÇÃO AO TEMOR DO TEU NOME.”Salmos, 86- 11

OUTRA VEZ: CEDOC!

Esta foi minha quarta ida ao CEDOC- Colégio Estadual Dr. Osvaldo Cruz para conversar com os alunos sobre Literatura, é claro!

Como sempre, muito bem recebida pela professora Maria Pasquini e a diretora Rosemere Scheffer.

Com a orientação da professora, os alunos dividiram-se em grupos e escolheram poesias, haicais e textos dos seguintes livros meus: Um Pouco de Mim, Acalanto e a coletânea da AME “Caminhos In Versos e Prosas VII”.

A partir daí, fizeram cartazes e apresentaram-se falando os haicais.

Foram muitos, os abraços!!!

Logo após, contei a eles sobre minha trajetória como escritora e foi aí que vieram as perguntas, muito bem elaboradas e interessantes.

Esse cartaz foi inspirado no texto: Mãe África e as perguntas sobre ele, foram: se o texto realmente aconteceu, se eu gostei dos animais que vi, etc.

Sobre os haicais, as perguntas foram muitas: como você se acha uma camaleoa; o que você quis dizer com “os poetas mortos estão vivos nas lembranças, viverei um dia? E assim por diante eu ia respondendo sobre cada um.

Dessa vez as perguntas foram sobre como eu fiquei após a partida da minha mãe; então contei que ela partiu de repente, sem eu estar pronta para esse acontecimento. E discorri sobre isso.

São dois pequenos poemas e, sobre o primeiro, a pergunta foi: por que você estava triste nesse dia; e sobre a saudade, no segundo.

Esse desenho é da capa do meu livro Acalanto e a pergunta foi: por que uma cadeira de balanço?

Notem que estou colocando só algumas das perguntas feitas porque foram muitas e uma puxava outra e assim por diante da mesma forma que eu discorria sobre cada resposta que dava..

E rimos muito com a escolha dessa poesia por dois alunos que perguntaram se foi verdade, ao que respondi sobre a “licença poética”. Um pouco censurado esse poema, mas afinal estão na 7ª série…

Na primeira foto, o mural com os cartazes que mencionei; abaixo, as alunas que decoraram e falaram os haicais.

Fiz um sorteio do meu último livro “Férias no Campo” e o Jorge foi quem ganhou; e até eu ganhei presente!!!

Na saída, tiramos fotos junto ao mural e mais uma vez, saí dali com a certeza da sementinha plantada junto aos alunos!

E até uma próxima, queridos do CEDOC!!!

“E A SEMENTE QUE CAIU EM BOA TERRA, ESSES SÃO OS QUE, OUVINDO A PALAVRA, A CONSERVAM NUM CORAÇÃO HONESTO E BOM E DÃO FRUTO COM PERSEVERANÇA.” Lucas, 8- 15

MANHÃ EM PEABIRU

Começo recebendo uma carta/convite, pelas mãos dos amigos Fábio Sexugi e Ederson de Assis, para uma palestra.

A Escola Municipal São José tem um projeto pedagógico lindo, intitulado ESCRITORES NA ESCOLA e os objetivos são promover a apreciação pela literatura além de estimular o gosto pela leitura.

E lá fui eu, feliz por poder colaborar com esse projeto.

(Vista da Escola ao lado da Igreja Matriz).

Foram duas turmas de quarta série com seus respectivos professores: Paulo Rodler e Zilda Gomes.

Alunos interessados em ouvir todo o meu caminho pela literatura e conhecer todas as obras. Que alegria estar com eles revivendo essas histórias… ah sim, fizeram muitas perguntas!

Levei meu último livro : FÉRIAS NO CAMPO, para deixar na biblioteca e outro para ser sorteado. E o felizardo foi Victor!!!

E pensam que eu não recebi presente?

Vejam o diácono Ederson entregando um mimo feito por um dos alunos e cheio de bombons!!! adorei!!!

Foi muito gratificante estar com todos eles e dali um pouquinho, já estávamos nas redes sociais!

São momentos assim que enriquecem nossas vidas e os abraços das crianças um carinho a mais!!!

“NÃO SE APARTE DA TUA BOCA O LIVRO DESTA LEI; ANTES MEDITA NELE DIA E NOITE…ENTÃO FARÁS PROSPERAR O TEU CAMINHO.” Josué, 1- 8