E lá vou eu novamente relembrar passado!
Acho que isso é coisa da idade…
Mas é na hora em que escolho uma lã, agulhas e começo a tricotar é que aquele sentimento de avó toma conta de mim.
(Leiam também “Passeio por Curitiba com o tricô da vovó” e “Fazendo tricô“)
E enquanto a carreira termina e começo outra, as lembranças vão vindo nítidas e parece que vejo minha avó paterna que fazia maravilhas com suas agulhas.
E eu tão menina, a observar e a encher de perguntas, tipo:
-O que você está fazendo? Quando vai ficar pronto? Posso fazer um pouquinho?
Mas ela nunca ia embora de casa sem deixar pronto muitas meias, casacos e até vestidos!
São coisas tão boas prá se lembrar…
E meu tricô vai crescendo.
Estou fazendo uma manta para a boneca da minha neta Isadora.
Já fiz muitas de muitas cores.
Mas essa é especial porque prometi a ela que quando viesse me visitar na casa nova, estaria pronta.
E como promessa é dívida, ela ganhou a mantinha para minha “bisneta”.
E eu acho lindo vê-la conversar com suas filhinhas, enrolá-las para ficarem quentinhas e colocá-las para dormir…
Minha pequena boneca Isadora, que nessa semana completa 7 anos, mãezinha em miniatura…
Esse sorriso não tem preço…
“PODE UMA MULHER ESQUECER-SE TANTO DO FILHO QUE CRIA, QUE SE NÃO COMPADEÇA DELE, DO FILHO DO SEU VENTRE? MAS, AINDA QUE ESTA SE ESQUECESSE, EU, TODAVIA, ME NÃO ESQUECEREI DE TI.” Isaías, 49- 15