Adélia Prado é uma escritora mineira. Ela nasceu em 13 de dezembro de 1935 na cidade de Divinópolis, no estado de Minas Gerais. Mais tarde, trabalhou como professora, foi diretora de um grupo de teatro e chefiou a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Divinópolis.
Foi professora durante 24 anos até se dedicar por completo à carreira de escritora e foi também a primeira mulher premiada na categoria Conjunto da Obra, pela contribuição à literatura brasileira, no concurso Literatura do Governo de Minas, em fevereiro de 2023.
Adélia Prado escreveu seus primeiros versos aos 15 anos, quando sua mãe morreu. Exerceu o magistério em Divinópolis, mas o sucesso como escritora a fez abandonar a carreira, depois de 24 anos. Casou e teve cinco filhos.
É autora de vários livros de poesia, além de romances e contos. No entanto, seu legado principal é sua poesia. Em seus versos, a poetisa celebra o cotidiano feminino. Desse modo, é uma das principais vozes femininas da literatura contemporânea brasileira.
Adélia Prado possui vários poemas que merecem destaque, como “Impropérios”, “Grande desejo”, “Desenredo”, “Mulheres”, “A catecúmena”, “O espírito das línguas”, “Poema esquisito”, “Bilhete em papel rosa”, “Lápide para Steve Jobs” e “O ditador na prisão”, por exemplo.
Seus textos mostram, com lirismo, o cotidiano. Apresentam caráter universal, fazem reflexões existenciais e evidenciam a religiosidade. Adélia Prado, em 2024, ganhou o prêmio Machado de Assis e o famoso prêmio Camões.
Está com 87 anos e continua vivendo em Divinópolis.
“TODAVIA, EU ME ALEGRAREI NO SENHOR, EXULTAREI NO DEUS DA MINHA SALVAÇÃO.” Habacuque, 3- 18
